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Política Quinta-feira, 01 de Junho de 2017, 11:45 - A | A

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Quinta-feira, 01 de Junho de 2017, 11h:45 - A | A

POLÊMICA DOS TRILHOS

Secretário rebate procuradora do MPF e diz que ela "sonegou" informações do VLT

PABLO RODRIGO

O secretário de Estado de Cidades, Wilson Santos (PSDB), rebateu os argumentos da procuradora da República, Bianca Britto de Araújo, que se posicionou contrária à retomada das obras do VLT - Veículo Leve sobre Trilhos. Para ele, a procuradora "sonegou" a informação de que o valor proposto pelo Ministério Público Estadual (MPE), para concluir a obra, ficou em R$ 920 milhões, só 0,13% (R$1,2 milhão) abaixo dos R$ 922 milhões acordados entre as partes.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

wilson santos

 

"Na coletiva, a procuradora Bianca disse que tanto o MPF, quando o MPE, não chegaram a uma definição de qual valor deveria ficar o acordo. E o documento mostra que o Ministério Público Estadual, que assinou a nota, chegou sim a um valor. Ela [Bianca Brito] sonegou uma informação que ela tinha. Ela sabia que o corpo técnico do MPE comandado pelo engenheiro civil Jhonatan Neri, chegou sim ao valor que nós acordamos", disse o secretário nesta quinta (1) em entrevista à Rádio Capital FM.

 

Santos disse que está aliviado após a coletiva de imprensa dos MP's. "Estou extremamente satisfeito, feliz. A manifestação do MPE e MPF trouxe algumas verdades importantíssimas para esse processo. Qual a grande dúvida da sociedade no momento em que se apura corrupção pra tudo que é lado? A grande preocupação é se está havendo roubo na questão do VLT. O Governo está conduzindo de maneira honesta e transparente? Ontem o MP nos deu essa resposta”, complementou o secretário.

 

Wilson Santos também diz que o valor do acordo com o Consórcio VLT de R$ 922 milhões também foram definidos pela empresa de consultoria de KPMG. E que esse valor levou em conta os pagamentos atrasados que o governo Silval Barbosa (PMDB) não cumpriu.

 

 

"O Valor que a KPMG chegou no início foi de aproximadamente R$ 630 milhões. Mas ao analisar o que já teria sido feito e que o governo anterior não ter pago essas medições chegamos neste valor de R$ 922 milhões, praticamente igual ao do Ministério Público do Estado", reafirmou.

 

Entenda a coletiva do MPF

 

Ontem (31), o MPF e MPE emitiram um parecer contrário ao acordo firmado entre o governo e o consórcio VLT. Segundo os MP's, "Se houver, por parte do Estado, um acordo extrajudicial passando por cima das irregularidades apontadas, teremos que ajuizar outras ações. Cabe ao Estado tomar a escolha política acerca de continuar ou não com esse contrato, desde que o faça de forma regular, porque o Ministério Público vai atuar, qualquer que seja a decisão do Estado”, avisou a procuradora de Justiça Bianca Britto Araújo, do MPF.

 

Porém, o governo garante que continuará com o acordo para concluir as obras do VLT. 

 

"A posição do nosso governo é continuar o trabalho. Temos respostas para todos os pontos apontados, todos serão confrontados. Por isso

Chico Valdiner/Gcom

VLT

 

me dá essa tranquilidade. Eu tenho convicção de que pode haver itens que podem ser aperfeiçoados, melhorar, estamos abertos a esse diálogo”, finaliza Wilson Santos.

 

Composto por duas linhas (Aeroporto - CPA e Coxipó – Porto), com total de 22 quilômetros, o primeiro trecho a ser terminado será do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até bairro do Porto, em Cuiabá, chegando depois ao bairro do CPA.

 

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