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Política Sábado, 20 de Outubro de 2018, 14:02 - A | A

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Sábado, 20 de Outubro de 2018, 14h:02 - A | A

FANTASMA DO VLT

"Se eu estivesse no Governo, jamais teria iniciado", diz Mauro sobre VLT

LEONARDO HEITOR

"O VLT é uma obra que, se eu estivesse no Governo, jamais teria iniciado". A afirmação é do ex-prefeito de Cuiabá e governador eleito no último dia 7, Mauro Mendes (DEM). Segundo ele, a escolha pelo modal não deveria ter sido feita e que em breve decidirá por qual caminho seguir em relação ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

 

Reprodução

VLT

 

Mauro Mendes afirmou que o transporte foi a opção mais cara feita pelo Governo do Estado na ocasião. Um dos principais defensores do VLT foi o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), José Geraldo Riva, juntamente com o ex-governador Silval Barbosa.

 

O contrato para a construçã do VLT foi assinado em 2012, com prazo de conclusão para a Copa do Mundo de 2014, que teve jogos em Cuiabá. Naquele mesmo ano, Silval Barbosa determinou a paralisação das obras, porque o cronograma estava atrasado. Entre paradas,  recomeços, aditivos financeiros o transporte nunca foi concluído. 


Em 2017, após quase dois anos preso, o ex-governador Silval Barbosa revelou que a escolha do modal visou atender a interesses de empresários que pagavam propina para o grupo criminoso do qual Barbosa fazia parte. Os crimes são investigados pela Polícia Federal na Operação Descarrilho, deflagrada em agosto de 2017. 

 

"O VLT é uma obra que, se eu estivesse no Governo, jamais teria iniciado. É algo muito caro para a nossa realidade. Não poderíamos ter tomado essa decisão de optar por um modal mais caro, de investimento maior e custo de operação também caro. Pedi um prazo, mas desde já, no menor espaço de tempo possível, vamos concluir qual o melhor caminho e a melhor decisão para esta questão", afirmou.

 

O ex-prefeito destacou que as obras do VLT, além dos hospitais Julio Muller e do novo Pronto Socorro de Cuiabá, são importantes, mas ressaltou que o Estado possui atualmente cerca de 400 obras paralisadas e que todas elas têm seu grau de prioridade perante a população.

 

"O VLT é importante para a baixada cuiabana, o Julio Muller e o novo Pronto Socorro de Cuiabá, para a saúde, mas a Escola 31 de Março, em Canarana, que está com as obras paralisadas há um ano e meio e que foi demolida, era muito importante para a população de Canarana. E assim sucessivamente, com cada uma das mais de 400 obras que começaram e estão paralisadas", ressaltou. 

 

Uma equipe de trabalho, segundo Mauro Mendes, será criada para se apontar quais os prazos necessários para a conclusão de cada uma delas. O governador eleito também ressaltou que é preciso avaliar a importância e o impacto destes projetos para se definir prioridades.

 

"Vamos criar uma metologia de trabalho e acompanhamento para que possamos, no menor espaço de tempo, fazer com que elas sejam reiniciadas e concluídas. Claro que não posso tratar uma quadra de esportes, iniciada pela Secretaria de Educação e que foi paralisada, com a mesma importância que tem o Julio Muller, o Pronto Socorro e até mesmo o VLT", completou. 

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Maria Arruda 22/10/2018

Então, não vai terminar a obra porque houve corrupção? E qual obra feita neste estado não teve corrupção??? Está começando muito Sr. Mauro. Já tem gente falando que não vai fazer o VLT porque o Sr. é de Goiânia. E Cuiabá não pode ser melhor do que Goiânia. É isso mesmo?

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Carlos Nunes 21/10/2018

Pois é, quando começaram a propalar a conversa sobre o VLT, lá no começo da estória...dizem que contaram pra um senhor bem humilde da periferia da Capital. Depois de matutar com a sua sabedoria popular, esse senhor disse: "VLT? Não vai funcionar, é muito complicado." Também, ele nessa hora tava embaixo de um Pontinho de Ônibus caindo aos pedaços...na certa concluiu: se não conseguem manter nem Pontinho de Ônibus baratinho, baratinho, vão construir umas 40 Estações do VLT...e pra manter tudo isso. Cadê o dinheiro? Não sobra nem pros pontinhos baratinhos, vai sobrar pras 40 Estações do VLT? É, o professor Ruy Ohtake, especialista em VLT, aqui em Cuiabá mesmo, disse, depois de percorrer toda o trecho onde será feita a obra do VLT: "pra fazer essa obra BEM FEITA, vai demorar mais de 4 anos". É, obra BEM FEITA, é demorada, custa caro e é difícil de fazer. Já pensou abrir uma cidade de ponta a ponta - do Porto ao CPA, do Centro além do Coxipó...fazer a drenagem da água, pra quando chover não alagar os trilhos do VLT...eletrificar toda a cidade com cabos e fios elétricos...fazer Estações pra carregar a bateria do VLT...construir umas 40 Estações, a começar com aquela lá do Porto, ao lado do Atacadão. Máquinas, tratores, vão abrir a cidade e tudo o que estiver embaixo, na frente e nas imediações, vai pro espaço. Rua, avenidas, calçadas, rede de esgoto, canos, adutoras, postes, etc. Quanto custa todo esse patrimônio público existente, que vai pro espaço? Quanto vai custar pra refazer tudo isso? No chutômetro, calcula-se alguns BILHÕES DE REAIS. Uma coisa é certa, e tem que avisar o MM, novo governador...depois que a cidade estiver toda aberta, o dinheiro vai ter que aparecer NA MARRA, seja quanto for...1 BILHÃO, 2, 3...Senão vai virar fiasco nacional...vão rir da nossa cara.

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Felipe 20/10/2018

Interessante ressaltar que MM assumiu a Prefeitura em 2013 e as obras do VLT, em si, começaram em meados de 2012, quando ele fazia campanha para Prefeitura de Cuiabá. Ele passou quatro anos como prefeito e nunca disse um pio sobre o assunto. Não fez a nova licitação do transporte coletivo em função de toda essa indefinição. Enquanto isso, a população que depende do transporte coletivo sofreu e, pelo visto, continuará sofrendo. Precisamos do VLT, com urgência, pegar ônibus em Cuiabá está um inferno. De longe, a parte mais estressante do dia para qualquer trabalhador.

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João Antônio 20/10/2018

Nós cuiabanos só temos a lamentar. Parece que a cidade que tanto amamos está fadada a ficar no retrocesso e no provincianismo por conta de políticos que não tem visão de futuro e parecem pensar apenas em defender interesses de alguns segmentos. Lamentável estar nas mãos de Taques, que não queria o VLT e agora Mauro. Lamento também que o discurso de MM foi diferente na campanha e agora eleito, só me resta arrepender de meu voto. Que se vendam os vagões, asfaltem os trilhos e encham de ônibus velhos nossas avenidas. Os usuários do transporte que se danem.

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Edmilson Rosa 20/10/2018

O vlt tem que terminar sim pois ja se gastou muito.o prejuizo maior e nao terminar.acorda mauro Mendes o povo precisa dessa obra pois atrairá muitos turistas a Cuiabá.

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ana 20/10/2018

quando os "pais" do VLT vão começar a devolver o dinheiro (propina) recebida durante as obras, ou melhor começo delas

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6 comentários

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