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Política Quinta-feira, 14 de Setembro de 2017, 18:50 - A | A

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Quinta-feira, 14 de Setembro de 2017, 18h:50 - A | A

EFEITO DELAÇÃO

Rodrigo Janot afirma que organização criminosa tinha tentáculos em todos os Poderes

JESSICA BACHEGA

O procurador-geral da República , Rodrigo Janot, argumenta em seu pedido de busca e apreensão aos gabinetes de deputados estaduais e federais, que a organização criminosa, liderada pelo ex-governador Silval Barbosa, mantinha membros nos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Essa pratica garantiria êxito do ex-governador em todas as ações delituosas realizadas durante gestão de 2010 a 2014. 

 

Marcos Lopes/HiperNoticias

Rodrigo Janot procurador da republica

 Procurador-Geral da República Rodrigo Janot

O chefe do Ministério Público Federal (MPF) reforça as informações da delação de Silval, e embasadas por investigações, de que os deputados recebiam “mensalinho”, em seu gabinete,  para aprovarem as ações do governo. 

 

“Aduziu-se que o esquema acima referido era mantido e controlado por organização criminosa que possuía tentáculos nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário locais, bem como no Tribunal de Contas do Estado, contexto no qual foram praticados os três conjuntos de fatos a seguir narrados pelo Procurador-Geral da República”, diz trecho do pedido de busca e apreensão, bem como afastamento de conselheiros do TCE , acolhido pelo ministro do Supremo Tribunal  Federal (STF), Luiz Fux. 

 

No documento, Janot cita os desvios delatados pelo ex-governador  por meio do programa MT Integrado, pagamento de mensalinho aos deputados  para aprovação de ações e novo pagamento de propina aos membros do Legislativo objetivando a aprovação das contas de seu último ano de governo.

 

As declarações constam na decisão que teve o sigilo suspenso após a deflagração da Operação Malebolge, na manhã desta quinta-feira (14). Além do que foi divulgado, ainda existem partes da investigação e decisões sob sigilo. Há rumores que tais documentos contêm apontamento que atinjam o Judiciário.

 

Foram alvos de busca e apreensão o deputado Federal Ezequiel Angelo Fonseca (PP),  deputado estadual José Domingos Fraga Filho (PSD) , ex-deputado estadual  Hermínio J. Barreto (PR), Luiz Marinho de Souza Botelho, Airton Rondina Luiz, prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB), prefeita de Juara Luciane Bezerra, o advogado Alexandre Luis César, deputado estadual  Gilmar Fabris (PMDB), Carlos Azambuja, Baiano Filho (PSDB), Silvano Amaral (PMDB), Romoaldo Junior (PMDB),  Wagner Ramos  (PSD) e Oscar Bezerra (PSB).

 

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