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Política Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2017, 15:59 - A | A

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Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2017, 15h:59 - A | A

CIDADE ESTÁ EM LUTO

Receoso, vice-prefeito toma posse como novo chefe do Executivo de Colniza

LUIS VINICIUS

O comerciante Celso Leite Garcia (PT) toma posse na tarde desta segunda-feira (18) como novo prefeito da cidade de Colniza (1.065 km de Cuiabá). Ele assume o Poder Executivo três dias depois do prefeito, Esvandir Antônio Mendes, de 61 anos, ter sido assassinado em um Zona Rural da cidade. A posse ocorre na Câmara de Vereadores de Colniza.

 

Harlis Barbosa

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 O prefeito Esvandir e o vice Celso da Cacique

Ao HiperNotícias, Celso da Cacique, como é conhecido na cidade, disse estar receoso em assumir a prefeitura por não saber de fato qual foi a motivação do crime. No entanto, o chefe do Executivo diz acreditar no trabalho do governador Pedro Taques (PSDB).

 

“A gente fica com um pé atrás em assumir a prefeitura, devido a toda essa violência aqui na cidade. Mas, o governador já esteve aqui, o secretário de Segurança Pública, Gustavo Garcia, e nos tranquilizou dizendo que a segurança será reforçada na cidade para evitar que novos políticos sejam vítimas dessa violência. Portanto, vamos manter o projeto do prefeito e voltar a trabalhar. Em janeiro, terei uma conversa com o governador sobre projetos e segurança”, disse à reportagem.

 

Cacique afirma que após a morte do prefeito, o clima na cidade é de tristeza e que tinha uma ótima relação com o prefeito assassinado.

 

“Nós tínhamos uma ótima relação. Nós já havíamos conversado sobre projetos e vamos continuar com essa mesma ideia. A minha relação com o Vando era muito boa. Nos entendíamos muito bem. Após a morte dele, todos da cidade ficaram muito triste e preocupados com essa violência. No entanto, temos que sacudir a poeira e continuar trabalhando”, explicou.

 

O novo prefeito afirma que recentemente vários comissionados foram demitidos, mas que no mês de janeiro serão chamados mais de 400 servidores que realizaram concurso em todas as áreas.

 

“No final do ano, os servidores comissionados foram demitidos, pois nós tínhamos uma ideia de chamar essas pessoas no início do ano. A prefeitura está vazia e nós precisamos desses profissionais o mais rápido possível. Por isso, passado esses dias mais difíceis, a primeira coisa que iremos fazer é chamar todos esses servidores”, concluiu.

 

Morte de prefeito

 

O prefeito foi assassinado a tiros no final da tarde de sexta-feira (15) dentro de um carro em uma avenida da cidade. Segundo informações da Polícia Militar, os assassinos estavam em outro veículo, atiraram e fugiram em seguida.

 

Além do prefeito, o secretário municipal de Finanças, Admilson Santos Ferreira, a primeira-dama Rosemeire Costa e o genro de Vando também estavam no carro. O secretário foi baleado nas costas e nas pernas e está internado em um hospital da cidade. A primeira-dama e o genro do prefeito não sofreram ferimentos. 

 

A caminhonete onde estavam os quatro foi perseguida por cerca de quinze quilômetros na rodovia BR-174. O prefeito, que dirigia o veículo e estaria voltando de Cuiabá, a 1.065 km de distância, tentou escapar da perseguição e dos tiros, mas foi alcançado na entrada de Colniza, bateu o veículo e não resistiu aos ferimentos provocados pelos tiros. 

 

Vando tinha 61 anos e, além de político, era empresário do setor de transportes. Ele era proprietário de uma empresa de ônibus. Na administração anterior, era vice, mas assumiu o cargo de prefeito em abril de 2016 após a cassação do titular, Assis Raup (PMDB). Nas eleições de outubro de 2016 foi reeleito com 51,14% dos votos.

 

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Critico 18/12/2017

Os três que foram presos, deve ser executores e intermediário. Jamais o mandante estaria com dinheiro no carro. Pagaria depois. Essa estória não tá bem contada. Perdoe os delegados. Deve ter gente graúda por trás.

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