Enquanto os partidos se movimentam intensamente nos bastidores para definir nomes e fechar coligações majoritárias e proporcionais, o pré-candidato do Psol, procurador Mauro, acredita que pode levar a disputa pela Prefeitura de Cuiabá para o segundo turno e garante que, se eleito, terá governabilidade sim para gerir a cidade, mesmo sem ter alianças com outras legendas.
Alan Cosme/HiperNoticias
Com pouco tempo de TV, partido deve apostar nas redes sociais para promover campanha de procurador
Como em eleições anteriores, o Psol lançou candidatura própria, em chapa pura, sem coligações. Para o procurador, os questionamentos sobre “governabilidade” se referem ao que ele avalia como “relação degradante entre o Executivo e o Legislativo”.
“A Constituição Federal prevê harmonia entre os Poderes e não é o caminho o loteamento de cargos entre o prefeito e a Câmara”, dispara.
“Governar é totalmente possível, porque a nossa aliança será com o povo e não com os outros partidos”, completa.
Candidato a vice-prefeito na chapa, o presidente do Psol, José Roberto, afirma que o partido prega o “socialismo de verdade” e terá dialogo aberto com a população. Se eleito, as demais correntes partidárias é que terão que se adaptar ao projeto escolhido pelos eleitores.
O otimismo sobre um segundo turno é baseado no desempenho do procurador Mauro nas últimas eleições, quando ele disputou o cargo de deputado federal. Foi sétimo mais votado com 84.208 votos. Apesar do número expressivo, não foi eleito porque o Psol não atingiu o quociente eleitoral Somente em Cuiabá foram 58 mil votos, quase 20% do eleitorado da cidade.
Com a reforma, o partido ainda perdeu grande parte do tempo do programa eleitoral gratuito. Por isso, deve apostar todas as fichas no corpo a corpo e nas estratégias de redes sociais.
O partido tem 16 candidatos a vereador em Cuiabá até o momento e, no restante do estado, outros quatro candidatos a prefeito nos municípios de Barra do Bugres, Juína, Várzea Grande e Rondonópolis. A campanha só vai estar liberada a partir do dia 16 de agosto.
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Carlos Nunes 30/07/2016
Como eleitores, donos do Poder através do voto, temos que analisar todos os candidatos "antes da eleição", porque depois vamos ter que aguentar quem ganhar por 4 anos... NA MARRA. No tocante ao procurador Mauro, o caso é o seguinte, a seu favor: é honesto e bem intencionado, provavelmente seria um bom prefeito para Cuiabá - faria um governo popular Precauções a tomar: teria que conversar antecipadamente com a cúpula do PSOL, para ver como vão administrar Cuiabá...infelizmente na esquerda é a cúpula que manda. Depois que o procurador ganhar, virão para Cuiabá e ditarão as regras, o que pode ou o que não pode fazer...e vira muita gente de fora para tomar conta. O procurador pode escapar das alianças, mas terá que obedecer aos ditames do partido. Talvez o tal do "fogo amigo" seja pior do que o inimigo...traduzindo: a turma pode atrapalhar mais do que os concorrentes. Seria bom a cúpula do PSOL vir agora e dizer, para os eleitores, como realmente vão administrar Cuiabá? Tintim por tintim. Antes das eleições, é claro. Quem sabe eles vem, mostram que vai ficar bom a beça, e a gente crava o voto no procurador. Na última eleição votei no procurador para deputado federal, só pela sua honestidade...nem considerei o partido, mas agora a situação é diferente - vamos entregar uma cidade inteira nas mãos de quem? O candidato tem que me convencer, que vai cuidar muito bem dela.
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