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Política Sexta-feira, 08 de Junho de 2018, 15:01 - A | A

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Sexta-feira, 08 de Junho de 2018, 15h:01 - A | A

REPOSTA A ROSSATO

Na política não se trabalha com um alvo só, diz Galli

MICHELY FIGUEIREDO

O presidente estadual do PSL, deputado federal Victório Galli, afirmou que não foi comunicado oficialmente pelo ex-prefeito de Sorriso, Dilceu Rossato, sobre a desistência da candidatura ao Governo. Rossato teria decidido na última segunda-feira (4) recuar definitivamente do projeto depois que Galli cogitou um "plano B", caso a candidatura não "decolasse". O dirigente partidário, por outro lado, afirmou que em política não se trabalha com "um alvo só".

 

Alan Cosme/HiperNoticias

victorio galli

 Victório Galli suspeita que pode haver "boi na linha" no PSL

"Não trabalha com um alvo só na política. Se de fato a candidatura dele não criar musculatura, o grupo vai afundar junto com ele? Não pode. Tenho 40 candidatos a deputado estadual, 13 a deputado federal, uma senadora que as pesquisas sempre mostram ela em primeiro ou segundo lugar e o Bolsonaro que é nosso presidenciável. Vamos ficar na expectativa esperando ele também abraçar a candidatura, como está esperando na última hora? Claro que tem um plano B. Se não der ele, claro que vamos para outro rumo", questionou, reforçando que ainda não há definição sobre com quem o PSL poderia caminhar.


Única certeza é o que o partido não estará onde o PT estiver. "O PT será a nossa bússola. Onde ele estiver, não estaremos. O partido atolou o Brasil por 13 anos", disparou.


Galli afirma não entender de onde saiu esse posicionamento de Rossato, uma vez que tem se reunido com o partido, andado pelo estado, fazendo visitas e defendendo o nome de Rossato ao governo de Mato Grosso. Para o dirigente partidário, pode haver "boi na linha", ou seja, alguém de dentro do partido semeando a discórdia entre o presidente e o ex-prefeito de Sorriso. Questionado se tinha alguma suspeita, Galli disse que não. "Alguém pode estar interferindo com dor de cotovelo dentro do partido. Pode ser", resumiu. 


Neste sábado, às 14:30, o PSL terá uma reunião. Galli afirmou que se Rossato estiver presente, conversará com ele a respeito dessa desistência e então poderá falar com mais propriedade sobre o assunto. "O certo é que até agora o amigo Rossato não me convidou para tratar do assunto. Se ele estiver aqui no sábado, o tema vai entrar na pauta".


Porta dos fundos

Dilceu Rossato, ao comunicar a sua desistência, afirmou que Galli nunca aceitou a candidatura dele ao governo. Isso porque ela foi definida antes da chegada do deputado federal ao partido. Rossato ainda declarou que Galli chegou ao PSL pela "porta dos fundos", uma vez que derrubou o vereador Wilson Kero Kero da presidência da legenda. O deputado federal deixou o PSC.


"Assumi o partido não foi a convite de nenhum deles, foi a convite do Bolsonaro. Bolsonaro é porta dos fundos? Então tem que bater um papo com o Jair Bolsonaro, porque o convite partiu dele. Sempre respeitei a candidatura dele [Rossato]. Até o momento é o meu candidato no partido. Não tenho nada contra ele. Estou fazendo tudo, andando Mato Grosso, dizendo que ele é o candidato do partido. Agora se tem conversa pelo meio..."


Reunião com Taques e o jogo duplo

Rossato ainda afirmou que Galli faria jogo duplo, uma vez que fazia certos encaminhamentos com o grupo, mas ao virar as costas tinha comportamento diverso do acertado. Um exemplo citado por Rossato foi a reunião, ocorrida no último final de semana, com o governador Pedro Taques (PSDB), que tem projeto de sair à reeleição em outubro.


Galli afirmou que o encontro não tratou sobre aliança eleitoral. "Não fui lá com o governador tratar de coligação. Fui lá a convite dele enquanto deputado que exerce mandato. Fui coordenador da bancada de Mato Grosso no ano passado e fui tratar do estado. Não queria ir sozinho e convidei o vice-presidente do partido e a pré-candidata Selma [Arruda]. Não fomos trabalhar coligação. Ele apenas nos apresentou um relatório com dados do estado e tomamos café. O encontro não diurou 15 minutos", disse.


Embora o foco do encontro não tenha sido o processo eleitoral deste ano, conforme alega Galli, o presidente do PSL confirmou que o governador pediu que as portas do partido não se fechassem para ele, caso a candidatura de Rossato não se concretize. "Nem nos oferecemos em condição de estar junto em uma coligação e o Taques também não fez convite. Só pediu que caso tivesse a oportunidade, que o partido deixasse as portas abertas". 

 

Leia maisAtuação de Galli faz Rossato desistir de candidatura

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Antonio Carlos 08/06/2018

Grande falso moralista como muito de MT Será que aguenta uma investigação? POP nele.

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