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Política Segunda-feira, 04 de Junho de 2018, 09:14 - A | A

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Segunda-feira, 04 de Junho de 2018, 09h:14 - A | A

GESTÃO CONTURBADA

"Meu pacote de velas está acabando", avalia Maggi

MICHELY FIGUEREDO

“Minha passagem pelo ministério tem sido uma tormenta, problema de um lado, problema de outro, até digo para a minha equipe: meu pacote de velas está acabando. Não está fácil de conduzir tudo isso”. Foi com essa frase que o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi (PP) definiu sua atuação até agora à frente da pasta. Faltando seis meses para finalizar sua gestão, o ministro lembra que desde que assumiu o cargo precisou lidar com vários cenários de crise, sendo o último deles a paralisação dos caminhoneiros, que acertou fortemente o setor produtivo. As declarações foram dadas à Rádio Capital FM. 

 

Antonio Araújo/Mapa

Blairo Maggi

 Ministro Blairo Maggi

A primeira grande crise que Maggi precisou contornar foi a Operação Carne Fraca, que teve como alvos os frigoríficos, acusados de alterar carnes vendidas tanto no mercado interno como no externo. A operação, realizada pela Polícia Federal, teve impacto na economia do país, uma vez que países que compravam os produtos aqui produzidos recuaram. Foi necessária forte articulação do Ministério da Agricultura para contornar as barreiras impostas pelos compradores e reduzir os reflexos negativos. Um dos passos foi enrijecer ainda mais o controle e fiscalização. 

 

“São muitos problemas que a gente tem no mercado internacional, problemas internos, agora essas questões [paralisação dos caminhoneiros], as operações que tiveram em cima de Carne fraca, mas enfim, no dia a dia a gente vai tentando resolver, mas o objetivo nosso é sempre deixar nosso produtor e nossos produtos na condição de atender bem a população brasileira”, amenizou o ministro. 

 

Apesar de todas as dificuldades, Maggi desistiu de disputar a reeleição ao Senado para se manter no cargo de ministro até o final deste ano. Com bom trânsito entre todos os setores, Maggi – que também é produtor – tem a sua atuação bem avaliada pelo agronegócio. 

 

Hoje o Brasil vende produtos para 150 países. Apesar de todos os obstáculos apontados por Maggi, ainda existem pontos a serem comemorados, como o reconhecimento do Brasil, por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como país livre da febre aftosa com vacinação. A expectativa é que até 2023 o país seja considerado livre da doença sem vacinação. 

 

Maggi afirma que a conquista do selo para o país – até então Santa Catarina, por exemplo, já era portadora dessa condição – permite a ampliação das relações com o mercado exterior. China e Japão se tornam alvos do país para a exportação de carne. Os países tinham receio de comprar o produto em função da doença. 

 

O ministro também pondera que com esse selo, o Brasil poderá exportar carne com osso, o que reduz a perda do produtor. “[O selo livre da febre aftosa com vacina] vai ajudar muito na abertura de grandes mercados. Hoje o Brasil não pode vender carne com osso. Ao ser retirado perde valor. Quando tem que tirar, joga fora”, lembrou.

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