Mauro acredita em vitória no 1º turno e lamenta confusão no CPA

Em entrevista ao programa Resumo do Dia, o ex-prefeito de Cuiabá e candidato ao Governo do Estado nas eleições deste ano, Mauro Mendes (DEM), afirmou que acredita em vitória no primeiro turno e que, para isso, são necessários apenas dois ou três pontos nas pesquisas. O empresário também comentou sobre o episódio em que foi hostilizado por apoiadores de seu adversário neste processo eleitoral, o senador Wellington Fagundes (PR).

Lucas Ninno

 Mauro foi hostilizado por correligionários de Wellington Fagundes

Para o ex-prefeito, os números apresentados nas últimas pesquisas divulgadas apontam que ele pode ser eleito ainda no primeiro turno. Mauro Mendes afirmou que para crescer o suficiente para vencer o pleito já no dia 7 de outubro irá focar na apresentação de propostas.

"As pesquisas têm mostrado uma grande possibilidade de se encerrar essa eleição no primeiro turno. Faltam aí dois ou três pontos de crescimento na nossa campanha para que isso se torne uma realidade. Estamos trabalhando muito, pedindo voto e apresentando nossas propostas", afirmou.

Mauro Mendes também comentou uma confusão em que se envolveu na manhã de domingo (23), quando foi hostilizado por cabos eleitorais que faziam um "bandeiraço" para o adversário dele, Wellington Fagundes (PR), na feira do CPA 2, em Cuiabá. Segundo o empresário, foi 'tudo normal'.

"Não foi nada de anormal. Eles simplesmente cercaram a rua e passamos pelo meio. Obviamente cumprimentei alguns e alguns me cumprimentaram. Enquanto uns se negaram a me cumprimentar, outros até quiseram fazer selfies. Não tem problema algum. Isso faz parte da democracia. Não é nada que possa ser colocado fora da normalidade dessa rivalidade que se cria nas disputas eleitorais", opinou. 

Para o ex-prefeito, no entanto, o fato não é o que se espera de um embate político. Mauro Mendes também pontuou que a maior parte dos presentes no local eram cabos eleitorais contratados pelo senador e que eles, no entender do empresário, não representam o que a população deseja.

"É lamentável, porque as pessoas têm que respeitar a democracia. O embate político e a tomada de lado daqueles que são contratados, já que ali tinham cabos eleitorais pagos para estar ali naquela agenda, não é o que se deseja a maioria das pessoas. Fomos muito bem recebidos pelos cidadãos que estavam na feira", completou.

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