Maggi diz que não se arrepende de ter apoiado Lula e Dilma mas que governo Temer é legítimo

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), concedeu uma entrevista às páginas amarelas da revista Veja nesta semana, na qual tratou dos principais temas da sua vida política e empresarial.

Alan Cosme/HiperNoticias

 

Maggi diz que faz parte de um governo legítimo, mas reconhece que a administração de Michel Temer (PMDB) é impopular entre os brasileiros. Mas avalia que ainda há tempo para reverter a situação.

“Se conseguirmos aprovar as mudanças na Previdência e em outros setores vitais, teremos chance de passar para a história como um governo reformista”, responde à revista.

Afirma ainda que não se arrepende de ter apoiado o governo dos petistas Lula e Dilma Rousseff. Ele lembra que foi governador de Mato Grosso e nessa condição não poderia ser oposição, pois precisava ter portas abertas em Brasília.

“Precisava conseguir verbas, buscar apoio para obras e melhorar a vida das pessoas no estado. Fazer isso na oposição é difícil”.

Na comparação entre Temer e Dilma, Maggi diz que o atual presidente sabe delegar funções e não as centraliza. Além disso, segundo o ministro, o viés ideológico do PT travava alguns setores, como o da agricultura. 

“Percebo que existia a tendência  de não se envolver com o mercado mundial e não acreditar muito na ciência. Estamos recolando o ministério nessas discussões, que foram deixada de lado pelo viés ideológico”

A revista abre a entrevista afirmando que o ministro está em uma ilha no governo de Michel Temer, cercado por colegas ministros que estão mergulhados em escândalos de corrupção e irregularidades.

Veja diz que o mega produtor rural é o porta-voz das boas notícias no governo federal. Mas também lembra que o nome de Maggi é citado em operações e investigações de casos de corrupção em Mato Grosso.

“Estou acompanhando com tranquilidade esse processo”, diz o ministro sobre o assunto.

Confira a entrevista de Blairo Maggi à revista Veja:

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