O presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, vereador Justino Malheiros (PV), disse que a Câmara tinha direito a suplementação de R$ 6,7 milhões, realizada pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), em 2017. A suplementação ocorreu dois dias após o vereador Marcelo Bussiki (PSB) tentar abrir uma CPI para investigar Emanuel.
Como consequência, os parlamentares da oposição entraram com representações no Tribunal de Contas do Estado (TCE), assim como no Poder Judiciário. Através de uma decisão cautelar, o TCE proibiu o Legislativo Cuiabano de utilizar o montante. Em decisão recente, o TCE reconheceu o direito à suplementação, mas como passou o ano, a ação perdeu o objeto e foi arquivada.
"Eu respeito o posicionamento do Tribunal de Contas, mas gostaria de ressaltar que em 2017, o TCE entendeu que nós não tínhamos direito ao duodécimo. O pleno decidiu o contrário depois de um ano e meio e isso acarretou em 460 demissões. Nós respeitamos e cumprimos a decisão, mas às vezes a ordem judicial vem de forma muito tardia”, apontou o presidente.
Ainda na avaliação do parlamentar, o momento em que a suplementação foi realizada não foi o mais adequado e o Tribunal de Contas foi induzido ao erro pelos parlamentares de oposição. A suplementação foi realizada por “excesso de arrecadação” do município. Como o ano fiscal já se encerrou, a Câmara ficou impedida de utilizar o dinheiro definitivamente.
"Eu respeito e jamais vou descumprir uma decisão do TCE. Mas, no meu ver, o TCE foi induzido ao erro. Em uma análise mais profunda, eles mesmos viram que a Câmara tinha direito a esta suplementação. As coisas boas feitas pela Câmara de Cuiabá ninguém vê", afirmou o presidente Justino Malheiros (PV).
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