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Política Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2018, 08:35 - A | A

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Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2018, 08h:35 - A | A

OPERAÇÃO BERERÉ

Investigação do Gaeco mostra que "organização criminosa" agia em três núcleos

JESSICA BACHEGA/ MAX AGUIAR

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), deixa claro, no pedido de prisão temporária, encaminhado á Justiça, aos 49 envolvidos em suposto esquema de corrupção, montado no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), alvo da Operação Bereré, deflagrada na manhã desta segunda-feira (19). é composto por três núcleos de atuação. 

Alan Cosme - HiperNotícias

gaeco

 

São eles: Liderança, Operação e Subalterno. Os deputados estaduais Mauro Savi, Eduardo Botelho, o ex-federal Pedro Henry, o ex-governador Silval Barbosa e o ex-presidente do Detran Teodoro Moreira Lopes, o "Dóia", faziam parte do "núcleo de liderança".

 

Este núcleo, conforme MPE, era responsável pela formulação e aprovação de todo esquema de corrupção. Esse bloco, segundo os promotores, criava os planos para recebimento de vantagens ilícitas, no âmbito do Detran-MT. Ainda segundo o MP, os integrantes desse núcleo tinham o poder, não apenas de influencias, mas sim de determinar e fazer valer suas vontades dentro da autarquia. 

 

No inquérito ainda é explícito que Silval Barbosa tinha o poder de escolher o presidente do Detran, que tinha que ser sabatinado e aprovado pela Assembleia Legislativa. 

 

Faziam parte do núcleo de operação o irmão do então governador, Antonio Barbosa, os advogados Marcelo Costa e Silva e Antonio Eduardo da Costa e Silva, Claudemir dos Santos, o ex-chefe de gabinete Silvio Cesar Corrêa, os empresários Rafael Torres, Dauton Vasconcelos, Roque Reinheimer, Mariso Amaro, José Gonçalves e José Gonçalves Neto.

 

A esta grupo cabia a função de garantir a funcionalidade dos esquemas criminosos de movo a concretizar a vontade da liderança no recebimento de vantagens indevidas no âmbito do Detran.

 

O núcleo subalterno era o mais volumoso da organização e faziam parte os investigados Adjaime Ramos de Souza, Adriana Garcia de Souza, Andreo Darci Mensch Leite, Cleber Antonio Cini, Elias Pereira dos Santos Filho, Francisvaldo Mendes Pacheco, Ivan Lopes Dias, Janaina Polla Reinheimer, José Batista da Graça, José Euclides dos Santos Filho, Leanir Rodrigues do Nascimento Siddi, Luiz Otavio Borges de Souza, Moises Dias da Silva, Nelson Lopes de Almeida, Odenil Rodrigues de Almeida, Paulo Herique Botelho Ferreira, Ricardo Adriane de Oliveira, Sonia Regina Busanello de Meira, Tscharles Franciel Tscha, Walter Nei Duarte, Maria de Fátima Azoia Pinoti, Joana Darc Borges, Roberto Abrão Junior, Edson Miguel Venega da Conceição, Luciano Scampini, Claudinei Teixeira Diniz, Valquiria Marques de Souza Diniz, Gladis Polla Reinheimer, Juliana Polla Reinheimer, Rafael Badotti, José Gonçalo de Souza, Claudio Roberto Schommer, Jurandir da Silva Vieira, Marcelo Henrique Cini, Romulop Cesar Botelho, Eduardo Rodrigo Botelho, Rebeca Maria Souza Arruda, a esposa do ex-secretário Éder Moraes, Laura Tereza Dias Moraes, Eder Moraes Dias Junior e Valdir Daroit. 

 

Cabia ao grupo fazer a movimentação do dinheiro recebido pelas empresas FDL Fedúcia e Santos Treinamentos e garantir que chegassem aos líderes da quadrilha. Eram encubidos de atividades menos complexas, porém vitais para o secesso da organização criminosa.  Além dos nomes citados nessa célula, o Gaeco acredita que mais pessoas eram subalternas e ainda serão identificadas.

 

A Operação Bereré

As investigações tiveram início na Defaz, sendo que as medidas cautelares foram requeridas pelo Naco Criminal (Núcleo de Ações de Competência Originária) do Ministério Público Estadual e estão sendo cumpridas em Cuiabá, Sorriso e Brasília-DF, pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) e Polícia Judiciária Civil, com apoio da Polícia Militar.

 

Segundo informações preliminares, a operação, no âmbito do Ministério Público, estaria nas mãos do coordenador do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), o promotor de Justiça Antonio Sérgio Cordeiro Piedade. O magistrado que assina a ordem seria o desembargador José Zuquim Nogueira. 

 

Dentre os alvos estão dois parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, o ex-deputado federal Pedro Henry, servidores públicos, empresas e particulares. A operação tem por objetivo desmantelar uma organização criminosa, que atuava junto ao DETRAN urdida para desvios de recursos públicos.  

 

Estão envolvidos no cumprimento da ordem judicial uma força tarefa com aproximadamente 200 integrantes, dentre Policiais Civis, Policiais Militares, Delegados de Polícia e Promotores de Justiça.

 

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