O primeiro boletim divulgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) apontou 16 prisões por crimes eleitorais. Um deles foi o de um líder indígena e outra de fiscal embriagado.
Luis Vinicius/Hipernotícias
Juiz Lídio Modesto
De acordo com juiz auxiliar do TRE, Lídio Modesto, em Guarantã do Norte um líder indígena da etnia Kayapó foi preso com 70 títulos eleitorais. Ele queria votar em nome de todos os índios da aldeia. “Ele causou um grande transtorno no local”, afirmou.
Outro atrito com indígenas foi registrado em Brasnorte. Os homens do Exército, que atuam na seção, foram recebidos com arcos e flechas pelos nativos. Eles eram contrários a realização da votação na tribo, pois preferiam que o ato fosse realizado na cidade. O juiz afirma que, apesar do clima tenso, por decisão do pleno a votação está sendo realizada na comunidade indígena.
Um candidato foi preso em Araputanga. Um fiscal foi detido embriagado dentro da seção eleitoral, em Primavera do Leste. Na cidade, também foi preso um candidato por transporte irregular de eleitores.
Casos de derramamento de santinhos foram registrados, porém em volume reduzido.
Pessoas praticando boca de urna foram detidas. Apreensão de santinhos e dinheiro vinculado ao material foram realizadas em todo o estado. Pessoas que ofereciam entre R$ 50 a R$ 300 em troca de votos também foram presas.
Em todo o estado a fiscalização e monitoramento policial está intensificada para coibir a pratica de crimes eleitorais.
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