Ao mesmo tempo em que finaliza os últimos ajustes na proposta do Teto de Gastos mato-grossense, cuja principal medida será o congelamento dos valores repassados como duodécimo aos Poderes, o governo do Estado estuda a possibilidade de promover alterações na estrutura do Executivo. A mudança, no entanto, não vem sendo tratada como uma verdadeira reforma administrativa, que havia sido prometida pelo governo ainda nos primeiros anos da gestão.
“Alguma mudança haverá, mas não queremos fazer nada radical”, disse o secretário da Casa Civil, José Adolpho, em entrevista à Rádio Capital FM, nessa terça-feira (25). Segundo ele, promover uma ampla reforma já às vésperas do quarto e último ano de governo pode comprometer as políticas desenvolvidas até aqui. Por isso, a “mexida” na estrutura visa apenas otimizar alguns setores. O secretario adianta que a sua própria pasta poderá incorporar algum gabinete, sem citar qual deles.
“Na semana passada o governador [Pedro Taques, PSDB] se reuniu com todo o secretariado individualmente e com a equipe econômica justamente para a gente adequar a questão dessa crise financeira e orçamentária que o estado vive. E uma das pautas foi exatamente a reforma administrativa. Lógico que hoje, já entrando no quarto ano de mandato, fica complicado mexer muito na estrutura. Mas vai ocorrer essa mexida. Estamos terminando o estudo para ver o que podemos otimizar. Mas mudar muito agora compromete até esse último ano do governo”.
Ainda na entrevista, José Adolpho disse que o governo pretende enviar o projeto do Teto de Gastos já na próxima semana para a Assembleia Legislativa, quando os parlamentares retornam do recesso de pouco mais de duas semanas. Atualmente o Executivo está trabalhando para adequar a proposta a uma exigência do Tribunal de Justiça, que busca desvincular e remanejar receitas obtidas com fontes próprias do congelamento do duodécimo.
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