Diálogo é a solução para todos os problemas do deputado federal e presidente do Democratas em Mato Grosso, Fábio Garcia, na hora de resolver as questões de alinhamento político na composição eleitoral deste ano, inclusive sobre a possibilidade de ter três pré-candidatos às vagas no Senado na coligação do DEM.
Os nomes cotados para disputar as duas cadeiras livres para o cargo de senador são Adilton Sachetti (PRB), Carlos Fávaro (PSD) e Jayme Campos (DEM). Caso os três partidos componham a aliança, será necessário o recuo de um desses candidatos. Garcia afirma que as conversas darão o rumo, sendo assim, construirão a solução até 15 de agosto, prazo máximo para requerimento de registro de candidaturas.
“Diálogo. Não tem outra solução. Diálogo, diálogo, diálogo. Pensar que existe um projeto maior, que é poder oferecer ao estado de Mato Grosso uma nova alternativa, um novo projeto que a gente acredita. Então, é dialogo e tentar chegar em um entendimento”, respondeu Garcia.
Garcia afirma não ser necessário pedir para alguém retirar a pré-candidatura ou colocar Sachetti na vaga de vice de Mauro Mendes (DEM). “A gente respeita a posição do Adilton, hoje ele tem um projeto de uma candidatura ao Senado”, declarou.
As siglas políticas em negociação com o Democratas são PDT, PRB, PSD, PROS, PHS e PV. Porém, no fim de semana houve uma reunião com a direção estadual do MDB, mas sem definição ou acordo de espaço na chapa.
“O MDB pode [compor a aliança] se entenderem que o nosso projeto é bom para o Mato Grosso. Uma conversa ainda muito preliminar. Não teve nenhuma definição”, contou o deputado.
Sobre a possibilidade do Partido Progressista se unir ao DEM, Garcia reconhece que depende dos dois lados, porém é pouco provável, pois é necessário o PP ter disposição para entrar no projeto de Mendes e já manifestaram ter compromisso com a candidatura do Wellington Fagundes (PR).
“Conversamos também com o PP e também apresentamos o nosso projeto sobre o que a gente pensa de um novo momento para Mato Grosso, da modernização do Estado, de uma gestão eficiente. Se o PP acreditar nesse projeto, não vemos nenhuma dificuldade em estarmos com PP nessa coligação”, comentou.
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