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Política Terça-feira, 27 de Junho de 2017, 07:45 - A | A

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Terça-feira, 27 de Junho de 2017, 07h:45 - A | A

AVISADO SOBRE PRISÕES

“Fui testemunha de um crime”, diz secretário sobre reunião de coronéis da PM

REDAÇÃO

O secretário chefe da Casa Civil, José Adolpho, confirmou que ele repassou a informação ao governador Pedro Taques (PSDB), de que coronéis da Polícia Militar alertaram os colegas de farda sobre uma possível operação, com mandados de busca e apreensão e prisão contra os oficiais.

 

Gcom/MT

José Adolpho

 

Essa operação citada pelo secretário é o mesmo que apura a responsabilidade de autoria dos grampos telefônicos ilegais em Mato Grosso, em que a deputada Janaina Riva (PMDB), jornalistas, além de empresários e até membros do Poder Judiciário foram grampeados desde 2015.

 

Os grampos se davam através de um processo conhecido no mundo da espionagem como “barriga de aluguel”, em que números de telefone sem nenhum nexo com a investigação é incluído no pedido de quebra de sigilo telefone, com um nome fictício.

 

“Posso falar do que aconteceu efetivamente comigo. Eu fui testemunha de um crime, narrei ao governador e ele passou a informação ao Tribunal de Justiça imediatamente. Acho que isso não tem que contestar, o governador agiu dentro da lei, de forma transparente”, disse Adolpho.

 

O secretário ainda explicou como deu o “flagrante” nos oficiais da PM. De acordo com o executivo, ele chegou a Secretaria da Casa Civil, e encontrou o coronel Airton Siqueira (secretário de Justiça e Direitos Humanos) em sua sala.

 

Coronel Siqueira aguardava a conclusão de uma reunião entre o coronel Evandro Lesco (ex-chefe da Casa Militar), com o coronel Alexandre Mendes (corregedor-geral da PM) e com o tenente-coronel Victor Fortes (diretor de Inteligência da PM).

 

José Adolpho, entretanto, não quis esperar a reunião terminar e entrou na sala.

 

“Eu falei paro Siqueira: esse governo não espera nada, vamos lá para saber o que eles querem. Na hora que eu entrei na sala, eles começaram a falar e colocaram para a gente a situação que foi exposta no documento do governador para o presidente do TJ”, disse Adolpho.

 

Durante essa reunião, o corregedor-geral (Alexandre Mendes) e o diretor de Inteligência (Victor Fortes) teriam avisado os colegas de que eles seriam alvos de mandados de busca e prisão. Além disso, eles seriam chamados pelo coronel Jorge Catarino de Moraes, encarregado do Inquérito Policial Militar (IPM), que apura a responsabilidade de mando dos grampos no Estado.

 

Após o secretário denunciar a reunião ao governador, Taques encaminhou um ofício, na última sexta-feira (23), ao desembargador Rui Ramos, em que denunciou o corregedor-geral e diretor de Inteligência por vazar informações ao chefe da Casa Civil e aos coronéis envolvidos.

 

As prisões

 

Sob suspeita de envolvimento na suposta central de grampos ilegais, foram presos quatro policiais militares. Além do coronel Evandro Lesco, foram presos também o secretário adjunto da Casa Militar, coronel Ronelson Barros, o tenente coronel Januário Batista e um cabo identificado apenas como Toresan.

 

Já os coronéis Alexandre Mendes (corregedor-geral) e Victor Fortes (Inteligência) foram presos por, supostamente, vazar as informações a respeito dos mandados de busca e prisão contra os outros quatro militares.

 

Os oficiais da PM tiveram os mandados de prisão expedidos pelo desembargador Orlando Perri, responsável por julgar o processo dos grampos. 

 

O escândalo obrigou o governador Pedro Taques a trocar o comando da Polícia Militar pela quarta vez em seu governo, sendo que o primeiro a ocupar o cargo foi o coronel Zaqueu Barbosa, hoje preso por envolvimento no escândalo. Zaqueu seria o responsável por articular a quebra de sigilos junto a magistrados.

 

Após Zaqueu, assumiu o coronel Gley Alves, que tempos depois veio a ser substituído pelo coronel Jorge Luiz Magalhães, que comandava a instituição até a semana passada. No lugar do coronel Jorge Luiz, Taques nomeou o coronel Marcos Vieira da Cunha, que irá tomar posse na próxima quinta-feira em Cuiabá.

 

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Cuiabano 27/06/2017

Esse grampo so interessava ao chefe do executivo; ele que deve ser responsabilizado.

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