O pré-candidato ao governo de Mato Grosso, Wellington Fagundes (PR), afirmou que o MDB teria preferência na indicação de um vice na chapa encabeçada por ele justamente por ter sido uma das primeiras legendas a apostar no projeto. Embora tenha feito essa observação, Fagundes aponta que nomes ainda não foram discutidos.
Alan Cosme/HiperNoticias
Senador Wellington Fagundes
"Temos muitos nomes. O MDB é um grande partido e é natural que esteja a frente da discussão com nomes. O MDB tem direito, tem espaço para discutir dentro da nossa coligação, porque é um dos partidos que foram pioneiros, ou seja, aquele que começou dentro dessa coligação", pontuou.
Questionado se o Progressistas teria a intenção de emplacar a empresária Margareth Buzetti na vaga de vice, Fagundes disse que até o momento não ocorreu essa conversa e que ela seria cotada para a disputa ao Senado.
"A questão da vice não foi discutida até esse momento. Iremos discutir, vamos criar critérios dentro do grupo, mas acredito que esta questão será mais a frente, porque nós temos primeiro que definir uma chapa, principalmente as vagas de senador e suplentes".
Ao ser inquirido se a possível candidatura de Mauro Mendes ao governo não poderia enfraquecer seu projeto, Wellington Fagundes pontuou que quanto mais candidatos, melhor para a democracia.
"Teremos mais debates, a população terá alternativas para escolher. Quem quer ser candidato não pode estar preocupado com os outros candidatos que serão lançados. Temos que formar nossa aliança, consolidar nossa aliança, exatamente para poder disputar as eleições. É claro que a gente gostaria de ter o apoio da grande maioria e é isso que estamos construindo, que estamos trabalhando, mas sem a preocupação de ter de disputar com dois, com três".
Wellington Fagundes esteve reunido nesta segunda-feira com os partidos que formam a Frentinha (Podemos, PSDC, PMN, Pros, PRP, Avante) para discutir uma possível aliança. Até o momento, Fagundes conta com o apoio do MDB, PP, PTB, PSD, além do PR.
O senador negou que um plano de governo tenha sido apresentado aos partidos nesta segunda. Isso porque o documento será construído em conjunto com partidos aliados e a população. "Queremos fazer um plano de governo que a população confie, acredite, que tenha certeza que é possível ser executado. Esse plano de governo tem que nascer da concordância dos partidos e dos segmentos econômicos, sociais do estado de Mato Grosso. Queremos um plano de governo enxuto, não queremos fazer inclusive como a constituição brasileira, que é extremamente detalhista e que até hoje não foi regulamentada ainda na maioria de seus artigos. Queremos fazer um plano de governo que toque pontos que o estado de Mato Grosso precisa dar prioridade. Estou pronto, preparado, com vontade. Posso ser candidato".
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