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Política Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2013, 15:38 - A | A

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Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2013, 15h:38 - A | A

CONFISSÕES DE UM JOÃO EMANUEL

Empresária teria sido vítima de golpe do filho, afirma Eduardo Mahon

Negócio com agiota culminou em gravação e posterior afastamento do vereador João Emanuel da Presidência da Câmara de Cuiabá

PAULO COELHO






A empresária Ruth Hercia Dutra da Silva teria sido vítima de um golpe do próprio filho, Pablo Norberto Dutra, no caso dos dois lotes vendidos para o agiota Caio César Vieira de Freitas e que culminou com a gravação em vídeo e o consequente afastamento da Presidência da Câmara de Cuiabá do vereador João Emanuel (PSD).

“Só peço três dias e nós vamos demonstrar que essa senhora levou um golpe do próprio filho”, disse ao HiperNotícias o advogado do vereador, Eduardo Mahon.

Os dois lotes teriam sido vendidos a Caio Freitas, com direito a documentação registrada em cartório. Outra versão é de que o vereador teria dado os terrenos como garantia ao agiota em uma negociação ainda não esclarecida.

Mas, a proprietária dos terrenos, Ruth Dutra, alega não ter vendido seus imóveis e que foi vítima de grilagem. Ou seja, ela teve sua assinatura e a documentação dos lotes falsificados e João Emanuel é que estaria por trás de toda a trama, já que teria dado os terrenos como garantia de uma dívida contraída com o agiota, no valor de R$ 500 mil.

“Quem vendeu esse terreno foi o filho dela. O Pablo foi ao cartório, assinou a escritura, porque o imóvel estava no nome dele, quando ele levou um aperto da mamãe, disse que não tinha nada com isso, quando levou um aperto do comprador, o Caio, ele disse que não tinha nada a ver com isso”, argumenta Mahon.

Em detalhe do vídeo onde faz negociação de dois terrenos com documentos falsos, segundo o Gaeco, João Emanuel tenta impressionar Ruth, e usa até nome do governador Silval Barbosa (PMDB) e do seu sogro, deputado José Riva (PSD).

Marcos Lopes/HiperNotícias

Advogado de João Emanuel, Eduardo Mahon, afirma que o negócio todo foi feito pelo filho da empresária Ruth, Pablo Dutra

"
Mas, eles foram todos para o cartório de Várzea Grande (2º Ofício) e o tabelião botou o dedo na cara dele e falou: amigão, foi você que veio ao cartório e assinou a escritura. Portanto essa história de escritura falsa desaparece em três dias".

Mahon adianta que também tem estudo com cautela todos elementos e informações contidos no processo e que leu atentamente os depoimentos prestados até agora no inquérito.

O advogado ainda chega a afirmar que Caio Freitas é vítima de Pablo, por ter comprado os lotes e, não levado.

A alegação de Pablo, no depoimento prestado ao Gaeco de que o documento que ele assinou foi outro, bem diferente da escritura dos terrenos, conforme o advogado de João Emanuel, “é uma mentira. Quem assina em branco um documento? E cadê esse documento que ele assinou?”

Para o Mahon , Pablo usou esse argumento para “escapar” e se isentar de qualquer culpa.

“Quem deu o golpe foi o Pablo, essa senhora é vítima, apesar de estar no nome dele o imóvel, mas ela tem usufruto, portanto tecnicamente ela é vitima e o comprador (Caio) também vítima”, apontou Mahon.

ASSINATURA

Ele reforça que foi Pablo “quem assinou a escritura, não sei se assinou pela mãe, mas o fato é que ele é que mandou para os corretores a documentação, ou seja, não foi nem João Emanuel, nem Amarildo (de Souza), nem Evandro. Todos esses estavam, digamos no meio do caminho, cada qual com uma função”.

Caio Freitas, juntamente com supostos seguranças, para receber os lotes, que teriam sido negociados com João Emanuel, conforme os depoimentos, fez pressão em cima de Pablo que, por sua vez, teria alegado não ter vendido terreno algum.

“Comprador é um cara sistemático e quem entregou (a documentação) na mão dos corretores foi o Pablo e ele foi reconhecido no cartório”, completou, sem explicar, porém que,o fato de João Emanuel ter procurado por Ruth Dutra, disposto a pagar R$ 500 mil pelos lotes, já que conforme o próprio Mahon, a escritura estava assinada e chancelada em cartório, ou seja, teria sido passada para o nome de Caio Freitas, dentro da legalidade.

HiperNotícias tentou contato por telefone com o Ruth Dutra e com o filho dela, mas as chamadas não foram completadas.

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marcos dial 05/12/2013

Esse advogado tá de gozação com o povo, não é? Se o imóvel estava escriturado no nome do filho (PABLO), como os compradores teriam aceitado comprar o imóvel tendo como vendedor(a) a mãe (RUTH)? Não é esse o nome (RUTH) que constava como falsificado na documento de compra e venda? Por favor, sr. sabe tudo advogado MAHON! Se explique!

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Luis Antonio - Advogado 04/12/2013

Nobre Colega, seu prestigio no tocante ao Gaeco; perdeu a oportunidade de ficar calado. Isso sao as irresignacao dos cidadaos de bens e honestos de Cuiaba, bem como de colegas. A verdade deve ser dita, como bem pronunciou o destemido Promotor Regenold. Salve a Pec 37.

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Laura 04/12/2013

Eu até o admirava Dr., até mesmo por suas postagens nas redes. Tão moralistas ! Todo meu conceito sobre vc, caiu por terra.

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Flavio Jaciro 04/12/2013

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk perae kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk mais um pouco kkkkkkkkkkkkk........O dr ta certo!!! Pode prender mae e filho e o proximo papa advinha?

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Branco 04/12/2013

De duas uma: ou a matéria foi mal feita ou esse advogado, famoso por sinal, é um incompetente. Como é que alguém transfere um imóvel com uso fruto? Seria o primeiro caso de agiota idiota. E o João Emanuel entra querendo pagar pela confusão por que? O estorinha frágil em seu Marron. Em tempo: também tive recentemente procuração falsificada neste mesmo cartório para este mesmo fim. Minha sorte é que os golpistas tiveram o azar de oferecer o terreno a um parente meu. E quem deu de dedo na cara do notário lá neste mesmíssimo segundo ofício de Várzea Grande foi eu. Bando de salafrários.

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5 comentários

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