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Política Quarta-feira, 01 de Julho de 2015, 13:55 - A | A

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Quarta-feira, 01 de Julho de 2015, 13h:55 - A | A

REITERAÇÃO DELITIVA

Em nota, Gaeco diz que José Riva desviou dinheiro público após ter sido solto pelo STF; Rombo é de R$ 10 milhões

GABRIEL SOARES / MAX AGUIAR

Deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado na manhã desta quarta-feira (1º), a Operação Ventríloquo, que levou o ex-deputado José Geraldo Riva (PSD) de volta à prisão, investiga crimes que teriam sido cometidos pelo ex-parlamentar durante o ano passado, mesmo após ter sido preso na Operação Ararath e libertado pelo Supremo Tribunal Federal.
 
José Riva - liberdade pelo STF

Segundo o Gaeco, Riva cometeu crimes após ter sido preso na Ararath e solto pelo STF

"Chama a atenção que o investigado JOSÉ GERALDO RIVA coordenou as ações da organização criminosa no período em que já sabia ser investigado na denominada Operação Ararath, tendo reiterado a prática de crimes mesmo após ter sido preso e solto por ordem do STF pela prática de crimes de lavagem de dinheiro e outros, todos apurados por investigação da Polícia Federal", diz trecho da nota divulgada há pouco.
 
Segundo o Gaeco, o esquema criminoso investigado nesta operação não tem qualquer ligação com os que já estão sendo investigados na 'Operação Imperador', que trata do desvio de mais de R$ 62 milhões por meio de fraudes em licitações, e na 'Operação Ararath', cujas cifras desviadas chegam a R$ 500 milhões.
 
Neste caso, o esquema - que também foi liderado pelo ex-deputado José Riva, segundo o Gaeco - teria desviado aproximadamente R$ 10 milhões dos cofres públicos. Os fatos apurados até então dão conta da prática de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
 
Conforme o Gaeco, os pedidos de busca e apreensão foram apresentados ao Poder Judiciário antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter determinado a libertação de José Riva na semana passada.
 
DELAÇÃO PREMIADA
A operação de hoje teve início a partir de uma delação do advogado Joaquim Miele, que representada o banco HSBC em uma demanda judicial contra a Assembleia Legislativa. Ao delatar o esquema, o advogado teria incluído documentos que comprovariam as fraudes.
 
Na década de 90, o banco Bamerindus - hoje HSBC - fez uma série de empréstimos para servidores da Assembleia Legiislativa, cujos valores não foram transferidos pela Mesa Diretora. Após o banco entrar na Justiça, Riva teria fechado um acordo assumindo o pagamento com a devolução de metade do valor - cerca de R$ 5 milhões - que foram determinadas por ele. Para tentar dar legalidade às transações, o ex-deputado teria usado contas bancárias de várias outras pessoas físicas e jurídicas para receber os depósitos.
 

VENTRÍLOQUO

Menos de uma semana após deixar a cadeia, o ex-deputado José Geraldo Riva (PSD) voltou a ser preso pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) às 6h desta quarta feira (1º), em sua casa, no bairro Santa Rosa, na Operação Ventríloquo.

 

Informações dão conta de que empresários e outros servidores da Assembleia também estão com mandado de prisão decretado. Ao todo, seriam 12 mandados de prisão a ser cumpridos. Entre estes, o ex-secretário-geral da Assembleia Legislativa Luiz Márcio Pommot já está detido. 

 

Agentes do Gaeco cumpriram mandado de busca e apreensão de documentos e computadores na Primeira Secretaria (setor financeiro) e a Secretaria de Controle Interno da Assembleia Legislativa. 

 

A Operação Ventríloquo busca desmantelar uma organização criminosa instalada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso que, segundo o Gaeco, teria desviado milhões de reais dos cofres públicos. José Geraldo Riva também é apontado como líder desta organização criminosa.

 

 
Confira a nota na íntegra:
 
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) composto por membros do Ministério Público, Policia Militar e Polícia Civil esclarece:
 
1. A OPERAÇÃO VENTRÍLOQUO, levada a efeito na manhã de hoje, mediante cumprimento de mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e condução coercitiva, não possui qualquer relação com a OPERAÇÃO IMPERADOR deflagrada em fevereiro deste ano, nem tampouco com a OPERAÇÃO ARARATH, tratando de fatos totalmente diversos;
 
2. O bando criminoso investigado, sob o comando de JOSÉ GERALDO RIVA, atuou no âmbito da Assembleia legislativa nos anos de 2013 e 2014 e desviou aproximadamente R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) dos cofres públicos;
 
3. Os fatos até então apurados dão conta da prática de peculato, constituição de organização criminosa e lavagem de dinheiro;
 
4. Os pedidos de prisão, busca e apreensão, bem como de condução coercitiva, foram levados à apreciação do Poder Judiciário antes da decisão do STF que revogou a prisão do ex Parlamentar na semana passada;
 
5. Chama a atenção que o investigado JOSÉ GERALDO RIVA coordenou as ações da organização criminosa no período em que já sabia ser investigado na denominada Operação Ararath, tendo reiterado a prática de crimes mesmo após ter sido preso e solto por ordem do STF pela prática de crimes de lavagem de dinheiro e outros, todos apurados por investigação da Polícia Federal.
 

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celia 01/07/2015

QUEM FEZ O PAGAMENTO??? E QUEM EMBOLSOU O DINHEIRO???? O PAGAMENTO, FOI FEITO PELO PRESIDENTE DA ÉPOCA, QUE NÃO ERA O RIVA O DINHEIRO, PELO QUE LI, O ADVOGADO EMBOLSOU.....ENTÃO, QUEM DEVERIA ESTAR PRESO????

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1 comentários

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