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Política Sexta-feira, 02 de Fevereiro de 2018, 14:14 - A | A

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Sexta-feira, 02 de Fevereiro de 2018, 14h:14 - A | A

APÓS SER PRESO

Em 40 dias na prisão, Gilmar Fabris diz que refletiu sobre a vida e que aprendeu a orar

FELIPE LEONEL

O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), preso na operação Malebolge, da Polícia Federal, no dia 14 de setembro de 2017, afirmou que o tempo na prisão serviu de reflexão sobre o sentido da vida e garantiu ter perdido a “preguiça” de orar. O parlamentar ainda discorreu sobre o conturbado ano de 2017, no qual além de ter sido preso, teve o cunhado executado em Florianópolis (SC).

 

Alan Cosme - HiperNotícias

Gilmar Fabris

 Gilmar Fabris saindo do CCC

Fabris ficou preso por 40 dias e foi solto por uma decisão polêmica, expedida pela própria Assembleia Legislativa. “Provavelmente, Deus estava me dando um ensinamento, porque lá, nesses 40 dias... A gente fala que acredita em Deus, mas não ora, não dedica nada a Deus. Quando é para você ir na missa ou orar em algum lugar, sempre você tem preguiça”, disse o deputado, na tribuna da Assembleia, nesta sexta-feira (2), durante o retorno dos trabalhos legislativos de 2018.

 

“Lá eu aprendi que que a gente deve ter muita fé. Eu sai de lá tão fortalecido. Uma pessoa que não acredita em Deus, não merece meu respeito. Segundo: quem acredita em Deus sabe que nós não somos ninguém, todo mundo aqui vai morrer”, completou Fabris, na primeira vez em que discursou na AL, após a prisão.

 

Malebolge 

 

Fabris ficou preso no Centro de Custódia da Capital (CCC), juntamente com outros presos políticos, no “cruel” regime RDD, no qual o detento fica 23 horas preso por dia e tem direito a uma hora de banho de sol. O deputado foi preso por, supostamente, tentar obstruir a Justiça. No dia da operação, Fabris saiu do apartamento onde mora, minutos antes de a Polícia Federal chegar para cumprir o mandado de busca e apreensão.

 

Filmagens do edifício onde mora, mostraram o deputado saindo na companhia da família, com cara de sono, shorts e chinela de dedo. Ele também levava uma pasta consigo, onde poderia conter documentos de interesse da investigação. Após o relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux descobrir a possível fuga do deputado, o ministro expediu mandado de prisão, cumprido no dia 15 de setembro.

 

Morte do cunhado

 

Por último, em seu discurso emocionante, Fabris ainda lembrou da perda do cunhado, Carlos Volcov, executado em Florianópolis, no final do ano de 2017.

 

Volcov passava férias com a família em Santa Catarina e quando saiu de casa foi executado com vários tiros. Volcov tinha problemas de dependência química e passou mais de cinco dias desaparecido, quando a família localizou o corpo no Instituto Médico Legal (IML).

 

“Isso é uma aprendizagem que eu já tinha na minha vida, mas que as vezes não estava praticando, só cabe fazer o bem em vida. Construir amigos. Então, serviu muito para refletir sobre tudo na vida. Estou pronto, forte para enfrentar qualquer coisa”, disse Gilmar Fabris, argumentando ainda sobre a fragilidade da vida. “Você pode ter bilhões de fazendas, mas morre do dia para noite, morre de desastre, de tiro, do coração, câncer”, finalizou.

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joao maia 05/02/2018

nós matogrossense nos sentimos inojados com essa atitude desta bancada de legisladores,é como náo aconteceu nada com esse legislador continua no poder,se acontecesse com um trabalhador de quaisquer empresa seria exonerado por justa,em partes somos culpados por colocarmos eles lá

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Miguel 05/02/2018

Foi esse (...) que chamou o diretor técnico do Hospital Regional de Sorriso, Roberto Satoshi de Mentiroso. Eu queria que faltasse era tudo dentro dessa prisão, até p Oxigênio.

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benedito costa 02/02/2018

Vocês ainda acham que o deputado está falando sério? já viram algum corrupto refletir e se regenerar? aponte-me um.

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3 comentários

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