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Política Quarta-feira, 25 de Abril de 2018, 11:59 - A | A

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Quarta-feira, 25 de Abril de 2018, 11h:59 - A | A

ALVO DE OPERAÇÃO

É o estilo Taques de fazer política, dispara Eduardo Moura

MICHELY FIGUEIREDO

O ex-presidente da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager), Eduardo Moura, esteve na sede da Delegacia Fazendária, onde aproveitou a oportunidade para desferir duras críticas ao governador Pedro Taques (PSDB). O ex-gestor chegou até a Delegacia no seu próprio carro. Moura se deslocou até a delegacia para saber porque o seu nome está envolvido na operação, desencadeada na manhã desta quarta-feira, que investiga fraudes no processo licitatório referente ao transporte intermunicipal.

 

Alair Ribeiro

Eduardo Moura

Moura desembarcou de São Paulo e seguiu direto para a Defaz

A operação ocorre um dia após Eduardo Moura assinar um manifesto no qual 31 ex-aliados explicam porque não apoiarão o projeto à reeleição do governador Pedro Taques (PSDB). Embora tivesse direito de permanecer no cargo de presidente da Ager até 2020, Moura renunciou ao cargo depois que o partido ao qual é filiado, o PSD, anunciou independência em relação ao goveno. A entrega do cargo ocorreu o dia 2 de abril.  Questionado se o ato poderia ser uma retaliação, Moura declarou que não podia afirmar que fosse. 


"Eu não vou dizer a você que é, mas é o estilo dele [Pedro Taques] de fazer política. Estou dizendo que é o estilo dele, não estou dizendo que foi ele, não posso acusar. Me causa estranheza porque houve indícios de corrupção na Sinfra, na Secretaria de Cidades, na Setas, eu não me lembro de nenhum secretário do atual governo ter sido investigado por fatos ocorridos no governo Silval, supostas corrupções. Então é curioso".


Policiais cumpriram mandado de busca e apreensão no apartamento do ex-presidente da Ager. Moura não estava em casa quando ocorreu a busca. Segundo informou à imprensa, nada foi retirado do apartamento. O ex-presidente não levou consigo nenhum advogado.


"Não tenho nada a temer. Eu não tenho medo de nada. Quem tem que temer é o governador se não for reeleito. Eu não tenho nada a temer", pondera Moura.


Conforme o ex-presidente da Ager, a investigação se dá referente a um contrato que prorrogou a concessão do transporte intermunicipal, assinado na gestão Silval Barbosa. O ex-governador teria recebido a importância de R$ 6 milhões para prorrogar o contrato. No entanto, esse documento foi regovado em 2015 pela atual gestão, que já deu início ao processo de leilão da concessão do transporte.


"Assumi a Ager em 2016. Na minha gestão não dei concessão, pelo contrário cortei. Então não entendo o que estou fazendo nesse processo. Se é reflexo já de uma carta que assinei anteontem, não sei. É o estilo Pedro Taques de fazer política, mas eu espero que não seja".


"Podem abrir computadores, arquivos, não tem problema nenhum. Tenho muita honra do meu passado, sei de onde vim, sei para onde vou. Estou voltando para onde sempre estive. As pessoas não se perdem no caminho de volta".

 

Na ida à Delegacia Fazendária, Moura entregou o celular, que era o alvo da busca e apreensão, conforme explicou a delegada Maria Alice Amorim. Segundo ela, Moura vai prestar depoimento depois que as investigações avançarem. 


Temor


Para Moura, todos tem a temer caso não sejam reeleitos. "É difícil ter um governo que não tenha nada a temer. E esse receio dele, de começar algumas reações, me parece um pouco disso. Mas eu não quero julgar aqui não, ele que julgue a vida dele. Ele é grande para isso".


Questionado se Taques corre algum risco e se deveria se preocupar caso fique sem o foro por prerrogativa de função,  Moura disse que "todos correm". "Eu pelo visto estou correndo aqui. Isso cada um vai julgar da sua consciência. Quem passa pela vida pública, tenho grandes amigos meus, pessoas por quem eu coloco a mão no fogo, até as duas mãos, que tiveram problemas depois que deixaram cargo público, porque você pode assinar uma coisa. Então todos podem ter problema. Agora não necessariamente são pessoas que não são honradas. Então, todo mundo está sujeito a ter problema".

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Jean Barros 25/04/2018

Agora tudo é politico... Como que o juíz autorizou a operação... somente com a indicação do governador? quando chega nessa fase, alguma prova deve existir... e esta passando da hora de moralizar essa agcia reguladora... quase 20 anos sem licitação do transporte intermunicipal.

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