O presidente do partido Democratas em Mato Grosso, deputado estadual Dilmar Dal’Bosco, deu como certa a vinda dos deputados federais Fábio Garcia e Adilton Sachetti - ambos sem partido - para a agremiação. De acordo com o parlamentar, a negociação foi fechada diretamente com a Executiva Nacional do DEM, em Brasília.
“Ele [Fábio] me deu certeza, fechou em nível nacional”, cravou Dilmar Dal’Bosco, em entrevista ao HiperNotícias. A negociação ocorreu diretamente com o presidente nacional da sigla, o senador Agripino Maia (RN).
Conforme informou o deputado Fábio Garcia em entrevista à Rádio Capital FM (101,9), um dos compromissos da nacional do partido foi destitutir os diretórios, caso o grupo de dissidentes do PSB resolva ingressar no DEM, para assim formar as novas diretorias, contando com a participação dos recém-filiados.
O presidente da sigla afirma não saber da veracidade da informação, mas diz ‘estar’ na presidência da sigla e é “indiferente” ele ficar ou não no comando da agremiação. “Agora fica ruim, vir de cima pra baixo como foi feito com eles. Eles não aceitaram de cima pra baixo no PSB e vir para o Democratas sem ter uma discussão, fica ruim”, destacou Dal’Bosco.
Nos bastidores também se fala na filiação dos deputados estaduais Mauro Savi (PSB), Adriano Silva, Oscar Bezerra e também do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), além do secretário chefe da Casa Civil, Max Russi.
O deputado Fábio Garcia negou ter decidido ir para a agremiação e esta seria uma decisão de grupo. O parlamentar foi destituído da presidência do PSB em Mato Grosso por “trair a ideologia” da sigla. Ele votou a favor da reforma trabalhista no Congresso Nacional, contrariando a orientação partidária. O político pode ficar sem partido até meados do mês de março.
“Não tem decisão”, garantiu o parlamentar. “Tem diálogo, como tenho falado com vocês, não só com o DEM, mas com vários outros partidos, mas decisão não tem”, completou o deputado federal Fábio Garcia. Nos bastidores, também há uma conversa de que Garcia assumiria o comando do DEM em Mato Grosso.
Garcia, mais uma vez, negou a informação. “Não tem nada fechado com relação a essa questão. A gente vai trazer as opções para o grupo decidir. A gente tem uma receptividade muito boa no DEM, tanto em nível nacional, como local. Mas não tem decisão, pois o meu papel será levar para o grupo político as opções que temos”, reforçou o deputado federal.
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