O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Orlando Perri, determinou a transferência do cabo da Polícia Militar Gérson Luiz Correia Junior, para o Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. A decisão será ser encaminhada à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário -Agepen - de Mato Grosso do Sul para averiguar se tem vaga disponível.
A medida foi proferida após uma vistoria realizada pelos juízes Geraldo Fidélis, da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, e Bruno D'Oliveira Marques, da 11ª Vara Criminal, revelou que o cabo estava tendo acesso a internet, aparelho telefônico, e, chegou a sair do local em que se encontra detido para ir a boate Crystal em Cuiabá, para "tomar cerveja" e ver "strip-tease".
A vistoria ainda revelou que havia itens como TV de tela plana, ar-condicionado, micro-ondas e geladeira na cela onde ele estava detido.
Enquanto o Tribunal de Justiça não receber a resposta do governo vizinho, o cabo Gerson Correa Júnior ficará provisoriamente no Centro de Custódia da Capital (CCC).
Investigação e Segurança
A decisão de Perri, também revela a preocupação da permanência do cabo no Estado, já que poderia prejudicar as investigações que vem ocorrendo no âmbito das Policias Civil e Militar.
A integridade física de Gerson também é outra preocupação que fez com que o desembargador solicitasse a sua transferência para o presídio de segurança máxima do Estado vizinho.
O cabo Gérson Luiz Correia Junior e o ex-comandante da PM, coronel Zaqueu Barbosa, e o cabo foram presos no dia 23 de maio em razão do Inquérito Policial Militar (IPM) que apontam um esquema de interceptações telefônicas clandestina realizado pelo alto comando da Policia Militar de Mato Grosso.
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