O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) analisa que uma possível união entre Mauro Mendes (DEM) e Wellington Fagundes (PR) no processo eleitoral deste ano deve ocorrer apenas em um eventual segundo turno. O emedebista ainda considera que a decisão tomada por Mendes de participar do processo não traz nenhuma mudança para o cenário. Esta semana, o Democratas começou uma corrida pela viabilização da candidatura de Mendes ao governo. A principal dificuldade seria financeira.
Alan Cosme/HiperNoticias
Prefeito Emanuel Pinheiro
"Coalizão só no segundo turno. Agora não impacta em nada. É mais uma candidatura como as demais que estão aparecendo", analisou.
Questionado se a separação da oposição não poderia refletir em um fortalecimento da candidatura do governador Pedro Taques (PSDB) à reeleição, Pinheiro considerou que, numa visão simplista, sim.
"Numa matemática simplista é verdade, é uma realidade. Eu ainda avaliei isso com o governador, falando para ele minha opinião sobre o processo. Eu disse, é o processo natural, não é definitivo, não é uma lógica, não é uma coisa concreta. Mas é um processo natural. Quanto mais você dividir candidaturas, a tendência maior é dividir a oposição e quem está com o governo tende a ter seu eleitorado mais estável. Mas não é lei, uma coisa absoluta, não é ciência exata", disse.
Emanuel Pinheiro ainda considerou que a tendência é que a eleição seja decidida em segundo turno. Questionado se o MDB tenderia a caminhar com Mendes, em um cenário hipotético, no qual o democrata polarizasse com Pedro Taques, o emedebista disse que o apoio depende de algumas variáveis, mas que não se pode fechar os olhos para o que o tucano tem feito na Capital. O prefeito esclareceu que esse posicionamento não pode ser considerado apoio, até porque seria um exercício de "futurologia".
O prefeito afirmou também que a aliança entre MDB e PR está cada vez mais forte. O partido do prefeito foi o primeiro a apoiar o projeto encabeçado por Wellington Fagundes.
"Está bem, está firme e cada vez melhor. Estamos vivendo um período de construção, de debate de ideias, de projetos para Mato Grosso, da criação de uma agenda positiva para o Estado. Caminha bem, de forma natural e madura. Há um clima de harmonia nesta pré-candidatura do Wellington", considerou.
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