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Política Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2018, 17:42 - A | A

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Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2018, 17h:42 - A | A

OPERAÇÃO BERERÉ

Botelho admite "erro", mas nega ser líder de esquema criminoso no Detran/MT

FELIPE LEONEL

O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa (AL), Eduardo Botelho (PSB), admitiu ter errado ao não sair da empresa Santos Treinamento e Capacitação de Pessoas Ltda., contratada pela empresa FDL Fidúcia/EIG Mercados, depois da entrada de "representantes" do ex-governador Silval Barbosa (sem partido) no quadro societário.

 

A empresa fazia parte de esquema de pagamentos de propina, com verbas provenientes do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT). 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

eduardo botelho

 

Os representantes do ex-governador seriam Wanderley Torres e o filho de Wanderley. Foram repassados 30% da empresa para os 'representantes'. O fato ocorreu após o governador Silval assumir o Palácio Paiaguás, quando o Executivo começou a exercer 'pressão' para obter o 'retorno' da empresa. Silval ameaçava encerrar o contrato. 

 

"Eu comecei a me sentir mal com isso. No final de 2011, comecei a discutir a minha saída da empresa e em julho de 2012 eu realmente sai, não estava me sentindo bem. Eu sabia que isso estava errado. Acabei saindo, mas infelizmente, demorei sair", afirmou o deputado, em entrevista na tarde desta terça (20).  Botelho foi o único que admitiu ter cometido algum erro.

 

A empresa EIG é responsável pelo registro de contratos de financiamentos de veículos. A empresa cobrava entre R$ 170 e R$ 400 por procedimento. 10% do valor eram repassados ao Estado e o restante ficava com a empresa.  Os valores eram divididos entre empresários e políticos. As informações são apontadas pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). 

 

Segundo Botelho, na época em que entrou na empresa, ‘era um bom negócio’ e o serviço prestado era em todo Brasil, além de não haver ilegalidade. O MPE ainda aponta Eduardo Botelho como um dos líderes do esquema, ao lado do também deputado estadual Mauro Savi (PSB) e do ex-governador Silval Barbosa.

 

O presidente negou, veementemente, ser o líder. "Isso é totalmente infundado, se você ver a delação do Dóia, ele fala em várias reuniões. Em nenhuma ele me cita. Nunca participei de reunião com Dóia, de conversa com Silval, nunca participei de reunião nenhuma. Não posso ser acusado de líder de uma coisa que eu não fui", afirmou. 

 

Lavagem de dinheiro

 

O parlamentar também negou ter utilizado o irmão do deputado estadual Wilson Santos (PSDB), Elias Santos, para lavar R$ 60 mil, como aponta o MPE. Botelho classificou a acusação como 'descabida', pois o dinheiro já estava na conta de Botelho, com descontos de Imposto de Renda. "Estava livre, pago imposto de renda e declarado. Então, isso não tem sentido", afirmou. 

 

"Eu lamento, peço desculpas às pessoas que receberam meus cheques e estão passando por isso hoje. Isso não tem sentido. Euclides Santos, por exemplo. Ora, o Euclides, todo mundo sabe que ele foi prefeito e hoje vive na pindaíba. Eu dei um dinheiro para ele, esse é meu estilo. Isso não tem nada a ver com lavagem de dinheiro", garantiu o deputado. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

eduardo botelho

 

Afastamento da AL

 

Botelho negou qualquer possibilidade de afastamento da Assembleia Legislativa e do Comando da Casa, pois na época dos fatos (2012), ele não possuía mandato e influência na AL. Botelho está no primeiro mandato de deputado, quando assumiu em 2014. Botelho disse que irá avaliar sua permanência na política. 

 

"Pretendo continuar com a mesma tranquilidade, cabeça erguida, estou fazendo o papel de presidente, criando a maior transparência aqui dentro. Hoje aqui dentro desta Casa, não há nada que não esteja nos portais de transparência. Vou continuar com a mesma característica até o final do meu mandato", disse.

 

Batida na Assembleia

 

 

O presidente também criticou o cumprimento de mandado de busca e apreensão no gabinete da presidência da Casa de Leis pela Polícia Judiciária Civil. "Eu sai da empresa em 2012, agora achar que eu vou trazer um documento de 2012 aqui para a Assembleia e dizer: 'Olha, está aqui para vocês pegarem.' É mais história vir aqui na presidência", afirmou. 

 

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Critico 21/02/2018

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