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Política Sexta-feira, 20 de Outubro de 2017, 16:10 - A | A

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Sexta-feira, 20 de Outubro de 2017, 16h:10 - A | A

CABO GERSON

Ameaça contra juíza foi motivo para grampos em celular de deputada, empresário e jornalista

PABLO RODRIGO

O cabo da PM Gerson Luiz Correia Junior disse em seu depoimento, prestado aos delegados Ana Cristina Feldner e Flávio Henrique Stringueta, que os dois números telefônicos da deputada Janaina Riva (PMDB) foram interceptados ilegalmente após o Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), iniciar às investigações de um possível atentado contra a vida da juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda.

 

Alan Cosme

gerson rindo selma.jpg

 

De acordo com Gerson,  os números grampeados nessa investigação foram de pessoas próximas ao ex-deputado José Riva , que segundo a denúncia repassada pela própria magistrada, estaria tramando contra a sua vida. Pessoas próximas do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) também foram interceptadas.

 

O empresário Filadelfo dos Reis Dias e o jornalista Antônio Carlos Millas também teriam sido interceptados pelo Gaeco.

 

O cabo Gerson explicou que o caso começou ocorrer em agosto de 2015 e também entregou aos delegados o relatório 193/2015 que produziu para subsidiar a representação que solicitou os grampos nas pessoas que supostamente estariam ameaçando Selma Arruda.

 

 

No depoimento, o cabo diz que o promotor de Justiça Marco Aurélio Castro, teria pedido que ele fizesse cenário para a denúncia e assim realizar interceptações telefônicas em uma investigação contra o ex-governador Sival Barbosa (PMDB) e o ex-presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), José Geraldo Riva, e de pessoas próximas aos dois.

 

Para "validar" os grampos ilegais, foi criado um cenário, segundo Gerson, com uma trama de atentado contra a vida da juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda.

 

Ainda de acordo Gerson, a magistrada participou do repasse das informações sobre a denúncia.

 

O depoimento de Gerson ocorreu no Complexo Miranda Reis da Polícia Civil, na última segunda-feira (16), antes que a notificação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) chegasse oficialmente aos delegados, o que ocorreu somente às 20 horas do mesmo dia.

 

O ministro Mauro Campbell solicitou que todos os processos de investigação dos grampos telefônicos fossem remetidos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

 

Gerson Correa está preso desde o dia 23 de maio quando ocorreu as primeiras prisões do "Escândalo dos Grampos" em Mato Grosso.

 

Veja, em vídeo, o depoimento do cabo Gerson. 

 

 

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