O presidente da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos de Mato Grosso (Ager-MT), Eduardo Moura, garantiu que não há nenhuma ilegalidade no leilão de trechos da MT-100 e da MT-320, em Alto Araguaia e Alta Floresta. O leilão, no valor de R$ 16,1 milhões, ocorreu na Bolsa de Valores de São Paulo, no final do mês de fevereiro.
A deputada Janaina Riva (MDB) teria entrado com uma representação interna no Tribunal de Contas do Estado (TCE) pedindo a investigação do contrato, pois uma das empresas que compõe o consórcio vencedor teria vencido um certame em 2014 e seria de propriedade dos irmãos Joesley e Wesley Batista.
A investigação foi aberta pelo Ministério Público de Contas (MPC). Para o presidente da autarquia, "espernear é um direito da oposição".
"Quem venceu foi um consórcio de empresas, uma das empresa, aparentemente pertenceu em algum momento a eles. Mas não pertence há algum tempo. Isso já foi desmentido pelo próprio consórcio. Não há qualquer ligação com a família Batista", afirmou o presidente da Ager, Eduardo Moura, em entrevista ao HiperNotícias.
Ainda de acordo com Moura, para realizar o leilão, o Governo do Estado consultou os órgãos de controle para garantir a legalidade do certame. Além do Ministério Público Estadual, o Governo do Estado procurou o Poder Judiciário. De acordo com o Governo, o certame realizado pelo ex-governador Silval Barbosa não contemplava o "interesse público".
"Essa investigação não dará em nada, pois foi um processo absolutamente transparente, muito bem montado. Há total transparência. Agora, espernear é papel da oposição. E que seja investigado, é muito bom a investigação para não pairar dúvidas depois. Já que houve uma denúncia, a investigação é muito bem vinda", finalizou Eduardo Moura.
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