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Política Sexta-feira, 09 de Novembro de 2018, 17:35 - A | A

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Sexta-feira, 09 de Novembro de 2018, 17h:35 - A | A

PRISÃO DE NERI GELLER

Advogados de Neri prometem entrar com HC e querem acessar processo

LEONARDO HEITOR

O ex-ministro da Agricultura e deputado federal eleito no último dia 7 de outubro, Neri Geller (PP), prestou depoimento na sede da Polícia Federal (PF) em Rondonópolis, em relação a Operação Capitu, deflagrada nesta sexta-feira. Ele foi um dos 19 envolvidos que tiveram mandados de prisão emitidos pela Justiça.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

neri geller

 

De acordo com uma nota assinada pelo advogado Flávio Caldeira Barra, da assessoria jurídica do futuro parlamentar, os próximos passos da defesa serão a entrada com um pedido de habeas corpus, além do pedido de acesso ao conteúdo do processo.

 

"Sobre a Operação da Polícia Federal que investiga possível favorecimento da JBS junto ao Ministério da Agricultura, e o envolvimento do deputado federal Neri Geller, a assessoria jurídica vem esclarecer que após o interrogatório prestado (na sede da PF em Rondonópolis), e o pedido de Habeas Corpus sendo protocolado, a busca agora é pelo acesso ao inteiro teor do processo e ao objeto da denúncia, para só então, se manifestar. O deputado está tranquilo, à disposição da Justiça, e confiante que a verdade se restabelecerá", diz a nota. 

 

Também foram presos o empresário Joesley Batista, da JBS, além do vice-governador de Minas Gerais Antônio Andrade (PMDB) na Operação Capitu. A ação mira um suposto esquema que atuava na Câmara dos Deputados e no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

 

A Operação Capitu tem o apoio da Receita Federal. Estão sendo cumpridos 63 mandados judiciais de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária, todos expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Em nota, a PF informou que participam da operação 310 policiais federais nos estados de Minas Gerais, São Paulo, do Rio de Janeiro, de Mato Grosso, da Paraíba e no Distrito Federal.

 

A Polícia Federal informou que instaurou um inquérito policial em maio deste ano, baseado em declarações do corretor Lúcio Bolonha Funaro, sobre supostos pagamentos de propina a servidores públicos e agentes políticos que atuavam direta ou indiretamente no MAPA em 2014 e 2015. Segundo o delator, a JBS teria repassado R$ 7 milhões para o grupo político do PMDB da Câmara. Desse valor, o então ministro da Agricultura e atual vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andadre, teria recebido R$ 3 milhões da propina paga pela empresa de Josley Batista e outros R$ 1,5 milhão teriam sido enviados ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

 

A PF identificou que o grupo empresarial dependia de normatizações e licenciamentos do MAPA e teria passado a pagar propina a funcionários do alto escalão do Ministério em troca de atos de ofício, que proporcionariam ao grupo a eliminação da concorrência e de entraves à atividade econômica, possibilitando a constituição de um monopólio de mercado. As propinas eram negociadas, geralmente, com um deputado federal e entregues aos agentes políticos e servidores do MAPA pelo operador Lúcio Bolonha Funaro.

 

Durante as apurações, segundo a PF, ‘houve clara comprovação de que empresários e funcionários do grupo investigado – inicialmente atuando em colaboração premiada com a PF – teriam praticado atos de obstrução de justiça, prejudicando a instrução criminal, com o objetivo de desviar a PF da linha de apuração adequada ao correto esclarecimento dos fatos’. Daí o nome da Operação, Capitu, a personagem dissimulada da obra prima de Machado de Assis, Dom Casmurro.

 

Os envolvidos deverão ser indiciados pelos crimes de constituição e participação em organização criminosa, obstrução de justiça, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, dentre outros. Caso haja condenação, as penas máximas poderão variar entre 3 e 120 anos de reclusão, proporcionalmente à participação de cada investigado.

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Mauro 10/11/2018

O negócio é recorrer, dinheiro para isso tem, e muito. Inclusive esse advogado trabalhava com o Geller no MAPA, ele sabe muito, acredito que esse relacionamento daria uma excelente matéria. Vide página 17 http://sistemasweb.agricultura.gov.br/arquivosislegis/anexos/arquivos/1190360.pdf

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Critico 10/11/2018

Que exemplo cidadão para MT e seus eleitores!

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2 comentários

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