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Política Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2019, 08:03 - A | A

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Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2019, 08h:03 - A | A

ENTRE 2015 E 2017

Relatório da CGE aponta que MTI deu prejuízo de R$ 250 milhões em 3 anos

LEONARDO HEITOR

Um relatório da Controladoria Geral do Estado (CGE) aponta que a Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) rendeu um prejuízo de R$ 256.209.142,15 entre 2015 e 2017. O cálculo foi feito utilizando as receitas próprias do órgão, em contraste com suas despesas totais.

 

Reprodução

computador

 

Somente em 2017, segundo a CGE, o prejuízo foi de pouco mais de R$ 101 milhões. Os dados da Controladoria apontam que as receitas da MTI de 2017 representam apenas 28% do total de despesas da empresa. Este valor não contempla os aportes feitos pelo Governo do Estado para a empresa.

 

De acordo com os dados da Controladoria, a maior parte das despesas é com pessoal e encargos sociais. Em 2017, a MTI demandou R$ 106 milhões somente para este tipo de gastos. Foram despendidos também R$ 38 milhões em outras despesas correntes, totalizando uma despesa total de pouco mais de R$ 148 milhões.

 

A MTI é um dos alvos do governador recém empossado Mauro Mendes (DEM), que pretende fechar a empresa. A justificativa do novo chefe do Executivo estadual, de que a mesma não é lucrativa, é endossada pelo relatório da CGE.

 

“Só nos últimos três anos (2015 a 2017), o Tesouro do Estado repassou recursos na ordem de R$ 259, 9 milhões e ainda assim a entidade encerrou o ano de 2017 com um passivo de curto prazo no valor de R$ 58,5 milhões. Tanto a situação econômica quanto financeira da empresa são críticas correndo o risco de descontinuidade na prestação pela empresa, caso não cumpra suas obrigações contratuais com seus fornecedores”, diz a CGE.

 

A Controladoria aponta nas considerações finais de seu relatório que, mesmo que a empresa tivesse faturado e recebido toda a receita do Contrato de Gestão de Prestação de Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação TIC contratados pelo Governo do Estado, que em 2017 o valor estimado era de R$ 70,2 milhões, ainda faltariam R$ 71,3 milhões para cobrir a despesa contabilizada no mesmo ano.

 

“O trabalho de auditoria evidenciou que as receitas operacionais obtidas pela MTI não são suficientes para cobrir suas despesas. Em relação ao ano de 2017, as receitas próprias da empresa foram de R$ 39,6 milhões, suportando apenas 28% das despesas totais, que somaram R$ 141,5 milhões. Já em 2016 e 2015, esta relação foi de 27,71% e 27,67%, respectivamente”, aponta a Controladoria.

 

O relatório apontou ainda que a MTI cobra preços superiores aos de mercado. Isso implica em perda de contratações por parte do próprio Estado. Um exemplo é o processo licitatório através de dispensas de licitação. Para que uma empresa pública possa ter o benefício, ela precisa praticar um preço compatível com o de mercado.

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Jose 16/01/2019

QUANDO VAMOS INVESTIGAR OS R$20 BILHÕES EM FRAUDES DO GOVERNO TAQUES? Não se pode esquecer de apurar e recuperar todos os desvios e fraudes do desgoverno pedro taques da transformação do estado em caos e roubalheira, os quais juntos já SOMAM $20 BILHÕES. Só para lembrar aí vai a lista detalhada dos $20 bilhões: R$69 milhões em desvios na caravana da transformação; perdão de R$645 milhões em dívida da petrobrás; perdão de R$5 milhões de reais em dívidas da unimed cuiabá; a operação Rêmora por desvio de R$57 milhões na SEDUC; operação Bereré por desvio de R$30 milhões no Detran; operação Grampolândia na segurança pública usada para chantagear adversário; delação de Alan Malouf sobre Brustolin e vários secretários com R$50 mil/mês por fora; mensalinho R$100 milhões por dentro para os deputados; rombo de R$4 bilhões no caixa e desvio de $230 milhões do fundeb; desvio de R$1,2 milhões no fundo de trabalho escravo; desvio e apropriação de R$300 milhões dos municípios; desvio e apropriação de R$300 milhões dos poderes; aumento de $2 bilhões nos Incentivos Fiscais; aumento de milhares de cargos políticos comissionados, aumentou da folha de pagamento pela contratação de mais de 10.000 pessoas; uso da justiça para proteger seus amigos e secretários conforme disse o cabo gerson; delação de Alan Malouf tratando de 12 tipos de corrupção entre elas os $10 milhões de caixa 2 administrados por Alan Malouf e Julio Modesto; licitação irregular de 11 bilhões para transporte interestaduais; desvio de R$58 milhões em pontes na SINFRA; $300 milhões em vantagem cobrada de quem recebeu antecipado no decreto do bom pagador; crédito de R$100 milhões para o primo Paulo Taques; maracutaia com a juiza candidata para ferrar o silval e a familia dele. Além disso, apropriação indébita de R$70 milhões descontado dos salários dos servidores públicos para pagar empréstimos consignados e estouro da folha pagando vantagens para apaniguados políticos.

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Paulo Fernando 16/01/2019

A Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação - MTI vem a público esclarecer sobre reportagem publicada no jornal Gazeta, desta segunda-feira (14.01) que: O Governo definiu um sistema estadual de tecnologia da informação onde a priorização, gestão e análise de viabilidade de contratações e aquisições de TI não são de responsabilidade da MTI, a quem o Governo atribuiu a operação da tecnologia corporativa. O não funcionamento adequado deste modelo levou os órgãos a realizarem suas aquisições setoriais independente da MTI. Cerca de 80% dos gastos com TI nos últimos anos foram realizados diretamente pelos órgãos. Apenas 20% na MTI. A MTI não possui contrato com a empresa Stelmat. Da previsão contratual de R$ 3.900.268,77 com desenvolvimento de software, citada pela CGE-MT, foi executado por meio do contrato com a empresa Squadra Tecnologia o valor correspondente a 5% (Cinco por cento) deste montante, que equivale a R$ 206.261,51. A MTI assinou em 2017 um contrato com a empresa Ábaco Tecnologia sendo que não houve execução de serviços, desta forma nada foi gasto pela MTI com esta contratação. Ambos contratos não foram renovados pela MTI. Todavia, sem deixar que o conhecimento e controle do negócio seja realizado pela MTI, a empresa pode se utilizar de reforço de contrato de fábrica de software para a codificação de programas a fim de atender a grande demanda de software do Governo (são 174 clientes), pois a produção interna com os empregados lotados na sede está em sua capacidade máxima, dando suporte e desenvolvendo 56 (cinquenta e seis) sistemas corporativos do poder executivo. Inclusive o mesmo relatório da CGE-MT indica que existem empregados públicos cedidos que poderiam compor a mão-de-obra da empresa e ajudar nos processos de desenvolvimento e manutenção de sistemas, reforçando a necessidade de centralizar os recursos na MTI. Não há um déficit de R$ 256 Milhões nos últimos 3 anos. O valor apontado corresponde ao repasse do tesouro estadual para MTI pela contrapartida de prestação de serviços e cessão de servidores desta empresa a diversos órgãos do Governo. É indiscutível a necessidade da MTI com competência construída no exercício do interesse público e em tecnologia, resguardando o acervo de conhecimento acumulado por 45 anos sobre os processos e práticas governamentais. Onde atuou sempre como responsável pela interlocução com o setor privado, para realizar os contratos, especificar as necessidades, estabelecer padrões, investigar tendências tecnológicas na administração pública, coordenar processos de TI e conduzir as decisões do setor público baseadas em tecnologia. A MTI está à disposição do governo para enfrentar os desafios, fortalecer e agregar valor à gestão do Poder Executivo, gerando “um Mato Grosso mais moderno, mais empreendedor e mais justo”.

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Diana Rocha 16/01/2019

Bom dia! O que nos deixa perplexos nessa matéria, é que o controlador antes era o Ciro Rodolfo que posterior foi secretário chefe da Casa Civil e n discutiu isso com o governador Pedro. Pq só agora a CGE apresenta esse relatório? E pq n instruiu o órgão naquele momento a tomar medidas para conter o eefecit? Talvez a metade desse prejuízo, deve se ao maior cliente da MTI , o governo/MT Obs: A mídia hj está noticiando q mais de 153 deputados Federais irão requerer sua aposentadoria, valor acima de 37.000,00, inclusive tem três ex-deputados de MT q poderão requerer essa vergonhosa aposentadoria: Wilson Santos ,, Lino Rossi e Pedro Henry,, esses n geram defic nas contas públicas?

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