O governador eleito Mauro Mendes (DEM) declarou esta semana, em entrevista à Rádio Capital, que o Estado possui atualmente quase 500 obras paralisadas. O futuro chefe do Executivo estadual afirmou que, a maior parte delas, encontra-se nesta situação por conta da falta de pagamento aos fornecedores.
Alan Cosme/HiperNoticias
Mauro afirmou que Estado tem quase 500 obras paralisadas
Mauro Mendes relembrou seu discurso de campanha, na qual afirmava que o Estado estava quebrado por conta da administração do governador Pedro Taques (PSDB). O ex-prefeito de Cuiabá, que assumirá o Palácio Paiaguás no dia 1º de janeiro de 2019, afirmou que a cada dia que passa, nesta fase de transição, se confirma o que havia sido propagado por ele.
"Falamos na campanha que o Estado estava quebrado, atolado em dívidas, e que precisaria de muito trabalho e seriedade para ajudar Mato Grosso a sair desse atoleiro. A cada dia que passa, confirmamos isso. São quase 500 obras paralisadas e a maioria delas está assim por falta de pagamento de fornecedores", afirmou.
Segundo o futuro governador, alguns dos fornecedores estão há anos sem receber, o que acaba elevando os preços em futuras contratações, por conta do medo dos empresários de acabarem não recebendo do Estado.
"O Estado deve para Deus e todo mundo. Fornecedores estão há meses e meses e alguns até com anos de atraso. Mato Grosso hoje tem dificuldades com sua cadeia de suprimentos, porque compra mal, paga mais caro, e quem arrisca vender, sobe o preço pois corre o risco de receber sabe lá quando. Vamos ter que ser duros para mudar isso", ressaltou.
De acordo com Mauro, o cenário visto por sua equipe ao analisar os números do Estado não é nada animador. Segundo o futuro governador, ao trabalhar a questão orçamentária de Mato Grosso, o que mais tem se encontrado são surpresas negativas.
"Depois de algumas semanas de estudos, trabalhando esta questão orçamentária e compreendendo com um pouco mais de profundidade os números do Estado de Mato Grosso, a cada dia que passa e que a gente aprofunda um pouquinho mais, encontramos lamentavelmente, surpresas negativas", completou.
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Carlos Nunes 17/11/2018
Seria bom o MM ler a Bíblia e assistir parte da série da Record JOSÉ DO EGITO. Naquela parte em que o faraó tem o sonho das vacas gordas e das vacas magras...e o JOSÉ DO EGITO interpreta o sonho...aí, o faraó o nomeia Administrador Geral do Egito. JOSÉ DO EGITO foi o único que venceu as vacas magras. O que fez o JOSÉ? Investiu tudo o que o Egito possuía só nas VERDADEIRAS PRIORIDADES. Agora o MM tem que descobrir Quais são as verdadeiras prioridades de Mato Grosso. O cobertor é curto...e cobertor curto é o seguinte: se cobre a cabeça, descobre os pés e se cobre os pés, descobre a cabeça. Não dá pra cobrir cabeça e pé ao mesmo tempo. O que não for VERDADEIRA PRIORIDADE, nem precisa fazer porque não tem dinheiro. Dinheiro não dá em árvores, nem cai do céu, nem tem passe de mágica pra fazer dinheiro aparecer. Alguém afundou a Economia Brasileira com a má gestão, a política econômica errada, as prioridades equivocadas, além da roubalheira desgraçada. A morolinha do cara virou foi um tremendo tsunami. Se o Brasil fosse um país sério, o De Gaulle falou faz tempo que não é...iam atrás de quem afundou a Economia e processavam por lesa-pátria. O Brasil é um país onde afundam a Economia...e ninguém é responsabilizado por isso. Os mais de 14 Milhões de desempregados, e os mais de 30 Milhões de trabalhadores jogados no setor informal pra sobreviver, não apareceram da noite pro dia, ou apareceram? Deve ser por isso que o Cid Gomes, lá no Ceará, esbravejou: "vocês erraram feio...tem que ter humildade e pedir perdão pro povo brasileiro...vocês vão perder a eleição...vocês merecem perder a eleição"...E perderam...
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