Em ritmo acelerado de pré-campanha, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), deixou a entender que a matéria publicada no jornal A Gazeta na quinta-feira (19), alegando um “acordão” entre o MDB e o DEM é fruto de interferência do governador Pedro Taques (PSDB).
Alan Cosme/HiperNoticias
Mauro Mendes se vangloria de sua gestão por não ter caso de corrupção e secretário preso
“Uma armação patrocinada por esse jornal e todos nós sabemos a serviço de quem. Se nós olharmos vamos ver as cifras milionárias que o grupo Gazeta tem recebido aí, principalmente do Governo do Estado de Mato Grosso”, disparou em entrevista à Rádio Capital 101,9 FM, na manhã desta sexta-feira (20).
A publicação divulgou uma promessa feita entre os partidos para o DEM, caso eleito, entregar secretarias com todos os cargos comissionados para o MDB, a troco de adesão ao projeto, além do poder de indicar nomes para ocupar vagas no setor judiciário de Mato Grosso.
“Só pode ser isso, porque o que ele [jornal] publicou é a absurda mentira, eu nunca fiz esse tipo de acordo. Ontem a OAB desmentiu isso, todo mundo desmentiu porque é a mais absoluta mentira que foi contada e provavelmente vão vir contando outras”, respondeu quando questionado se acredita que o periódico está ‘a serviço do governador’.
Em sua defesa, Mauro lembrou que obteve o apoio do MDB na sua gestão como chefe do executivo municipal, quando o MDB tinha dois vereadores e ambos apoiavam a administração do democrata, justificando um alinhamento antigo entre os partidos.
Mauro aproveitou, também, para cutucar o governador tucano ao citar que não teve secretário preso ou caso de corrupção durante os quatros anos de sua gestão.
“Saí da prefeitura sem ter um escândalo de corrupção, não tive um secretário preso. Posso andar nessa cidade, graças a Deus, de cabeça erguida porque trabalhamos muito, não ficava por aí dando tapinha nas costas de ninguém e fazendo média, mas trabalhando”, comentou.
Outra questão levantada por Mendes foi a grande rotatividade de secretários no atual governo, alguns por terem sido presos, entre eles Paulo Taques (Casa Civil), Roger Jarbas (Segurança Pública), Permínio Pinto (Educação), Airton Siqueira (Direitos Humanos) e Evandro Lesco (Casa Militar).
“Na prefeitura nós respeitamos os nossos servidores, soubemos montar uma boa equipe que saiu de lá de cabeça erguida, tivemos uma baixíssima rotatividade de secretários, diferente daquilo que está acontecendo hoje no Estado de Mato Grosso que é a maior rotatividade de história, teve sete secretários presos”, disse.
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Carlos Nunes 21/07/2018
Bem, segundo os sites nesse atual Governo teve uma tal de Rêmora, com Allan Malouf dizendo que correu propina (foi ele que disse), teve Grampos incontáveis, teve Pedaladas no FUNDEB, no FETHAB, e teve Secretários presos segundo o MM. O que mais? Teve Jornalista gravando áudio, mostrando o Jajah chorando as mágoas e dizendo que a VI não ficava com ele, ficava com o Secretário. Aí, Jajah diz a famosa frase: 3 dias antes do dinheiro sair, ficava ligando e cobrando o dinheiro. O que mais teve? Bem, saberemos assim que acabar a blindagem do cargo...acabou a blindagem, até delator premiado vai ficar mais ousado e contar estórias do arco da velha. Tomara que o NOVO governador passe o governo atual a limpo, faça uma Auditoria pesada, tintim por tintim, centavo por centavo. Aí, saberemos de mais coisas.
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