O governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), inaugurou nesta terça-feira (07), a parte debaixo do Complexo Viário do Tijucal Deputado Walter Rabello. Taques disse que teve que refazer a obra, porque ela foi mal feita pela gestão passada. “E refazer é pior do que fazer”, afirmou o executivo.
Gcom
O governador salientou que não se incomoda de inaugurar mais uma obra do Governo Silval Barbosa (PMDB) em vez de centrar esforços em deixar seus próprios legados. “Mais uma obra que não é do governo passado, é do estado de Mato Grosso com o dinheiro de todos nós. Agora foi uma obra mal feita, mais uma obra parada da Copa, dentre tantas. Imagina se nós deixássemos paradas todas as obras, nós não podemos fazer isso, o dinheiro é do cidadão”, ponderou.
Já sobre as perspectivas das próximas inaugurações de obras da sua gestão, Taques salienta que vai inaugurar o novo hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá em abril de 2018. A obra tem R$ 35 milhões da Prefeitura e mais R$ 50 milhões do Estado. Além disso, Taques pontua que inaugura em julho deste ano, trecho da duplicação da estrada de Chapada, entre o Atacadão e a Fundação Bradesco, e inaugurar outro trecho até a Mika da Amazônia, janeiro do ano que vem. Ele pondera que já inaugurou 1.430 km de estradas.
“Agora a pergunta que se faz, as obras do Governo passado nós temos que deixar paradas ou finalizar? As obras não pertencem a nenhum governador. Ainda estamos pagando essas obras da copa. A nossa administração pagou, no ano passado, R$ 1,1 bilhão de dívidas de obras da Copa”, protestou.
Obra
A conclusão do complexo viário é importante, porque as pessoas que vem da região Sul do Estado para o centro de Cuiabá e, vice e versa, passam por lá.
Na obra, Taques dispensou a pintura, porque teria que gastar mais de R$ 100 mil para esse acabamento. Para ele, o critério não foi beleza, mas funcionalidade e economia de gastos.
“Neste momento de crise eu cortei a pintura, refizemos a iluminação, a sarjeta, a pavimentação e está pronto para ser utilizado. O ideal seria que esta obra tivesse uma cortina em cima dos canis da drenagem como foi feito lá na trincheira do Posto Zero em VG, mas o contrato não foi feito assim, mas se feiura fosse critério Max Russi não seria deputado”, brincou.
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