O deputado federal e candidato à reeleição Ezequiel Fonseca (PP) foi hostilizado em um ato político realizado em Cáceres, na manhã de domingo. Ao chegar à "Roda de Conversa", evento realizado pelo candidato ao Senado Adilton Sachetti (PRB), o parlamentar começou a ser chamado pelos populares de "caixa de papelão".
A referência é ao vídeo em que Ezequiel é flagrado recebendo dinheiro em uma caixa de papelão, que seria de propina proveniente do programa MT Integrado. As imagens, gravadas por Silvio Cezar Correa, ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, foram reveladas após a colaboração premiada do ex-chefe do Executivo Estadual.
Sachetti respondia a pergunta de uma pessoa sobre a tecnologia no campo, quando Ezequiel Fonseca chegou ao local. Ao perceberem a presença do deputado federal, um homem começa a gritar: "Vai embora daqui, caixa de papelão, Ezequiel ladrão, caixeta. Toma vergonha na cara", além de outras críticas.
Neste instante, o candidato ao Senado anuncia o deputado federal, que tem sua base eleitoral em Cáceres, pedindo em seguida calma aos presentes. "Vamos seguir em frente com o nosso debate, que é democrático e a gente tem que respeitar as pessoas. Você tem direito de se manifestar na urna. Em todos os lugares, teremos divergências de posicionamento. Daqui a 15 dias vocês terão o direito de se manifestar", afirmou Sachetti.
O homem que gritava, então retrucou: "Estou num espaço público. Vou me manifestar quando eu quiser. Nós não podemos ficar indignados? Eu sou eleitor". Sachetti continuou tentando apaziguar. "Só pedimos respeito. É claro que tem direito de se manifestar". Mas a tentativa foi em vão. O evento foi encerrado em seguida, pois os eleitores presentes ficaram indignados com a presença de Ezequiel Fonseca no local.
Por meio de nota, o político informou que a situação foi orquestrada e uma ação isolada. Que não teme os ataques
Confira nota
Nota à imprensa
Não tenho preguiça, nem medo do trabalho e muito menos medo dos covardes. Essa manifestação trata-se de clara ação orquestrada, um fato isolado e executado por um grupo de pessoas que tinham a clara intenção de constranger.
E é por este motivo que não vou entrar no jogo sujo. Minha resposta é continuar a campanha com a cabeça erguida e a certeza de que trabalhei muito por Mato Grosso. Nos últimos 4 anos eu trouxe em emendas e ações mais de 370 milhões para esse estado. E é o que continuarei fazendo.
Em relação ao vídeo, eu espero a Justiça para me defender. Sigo aguardando ser chamado pelas autoridades para demonstrar, de forma cabal e inequívoca, que o delator – condenado por corrupção – mentiu aos procuradores em troca de escapar de um tempo maior de prisão. A tranquilidade é respaldada pelas recentes decisões judiciais, tanto no Supremo Tribunal Federal (STF) quanto na Justiça Eleitoral, que me inocentaram de duas acusações, comprovando que nada fiz de ilícito.
Candidato a deputado Federal Ezequiel Fonseca (PP)
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