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Polícia Quinta-feira, 12 de Abril de 2018, 09:10 - A | A

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Quinta-feira, 12 de Abril de 2018, 09h:10 - A | A

SEGUNDO CASO DE HOMICÍDIO

Policial da Rotam que matou empresário já foi condenado por matar homem em show na Unic

LUIS VINICIUS

Suspeito de matar o empresário, Rafael Henrique Santi, de 32 anos, durante um baile funk, em Várzea Grande, o soldado do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Welliton Pinheiro da Silva, de 35 anos, já foi condenado por ter cometido outro homicídio contra Roberto Cesar dos Santos, durante um show no estacionamento da Universidade de Cuiabá (Unic), no ano de 2009.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

comando geral

 

De acordo com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o policial foi condenado a seis anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, pelo crime cometido há nove anos. Na decisão, o policial também foi condenado a perda da função pública, ou seja, deixou de exercer o cargo de policial militar. No entanto, no dia 13 de setembro de 2017, a defesa do militar entrou com recurso e, até que a apelação seja julgada, ele pode trabalhar normalmente.

 

Em 2009, Welliton e Roberto estavam em um show e, de acordo com a denúncia, a vítima teria convidado a mulher do policial para dançar. A mulher, porém, negou o pedido. O homem, no entanto, teria insistido. O policial, que estava armado no evento, sacou a arma a atirou à queima roupa contra a vítima. Em seguida, ele se entregou aos policiais que estavam no local e a sua arma foi apreendida.

 

Em 2017, Welliton foi julgado no Tribunal do Júri, em sessão presidida pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, no dia 14 de agosto.

 

O soldado alegou, ainda, que teria efetuado o disparo em legítima defesa, pois o rapaz o teria desacatado. Mas o argumento foi refutado pela juíza que considerou a atitude desproporcional. Uma testemunha também relatou que a discussão entre a vítima e o réu foi breve e logo se ouviu o disparo. Tanto que ele não soube informar ao certo o motivo do desentendimento.

 

"A culpabilidade do réu ultrapassa a normalidade do tipo penal, em face da sua condição de agente de segurança pública. Em que pese à permissão legal do porte de arma de fogo a policias militares, mesmo fora de serviço, não é razoável que Welliton tenha se dirigido armado até um show musical, ambiente repleto de pessoas em potencial estado de embriaguez", diz trecho da decisão.

 

À época dos fatos, o policial foi preso e encaminhado para o Batalhão de Policiamento de Guarda, localizado em Santo Antônio de Leverger.

 

Segunda morte

 

Pesa contra Welliton o homicídio contra o empresário Rafael que teria sido cometido no domingo (8). O militar se apresentou à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na quarta-feira (11) e confessou ter atirado no empresário, durante um baile funk, no bairro Jardim das Oliveiras, em Várzea Grande. Ele prestou depoimento ao delegado Marcelo Jardim, por pelo menos uma hora, e foi liberado.

 

À autoridade policial, o militar negou que trabalhava como segurança no evento e disse que agiu em legitima defesa após o empresário atirar algumas vezes nas proximidades do evento. O policial contou que ficou sabendo da festa, ainda no domingo, pagou o ingresso e entrou na festa.

 

No entanto, ele afirma que quando estava saindo do local ouviu barulho de tiros e viu o empresário com uma arma na mão, ameaçando atirar novamente. O policial contou que se identificou e pediu para que ele largasse o revólver. No entanto, o empresário teria apontado a arma na direção de W.S.P, que reagiu e atirou no tórax de Rafael.

 

Após ferir a vítima, o policial se aproximou e observou que Rafael ainda estava com vida. O próprio militar acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que foi até o local e encaminhou Rafael ao Pronto-Socorro de Várzea Grande (PSVG).

 

Welliton relatou que decidiu sair da festa com medo de ser agredido, pois no evento estavam amigos, clientes e pessoas que conheciam Rafael. Após o depoimento, o policial entregou ao delegado a sua arma de uso pessoal e um revólver da corporação. Todas as informações foram confirmadas pelo delegado Marcelo Jardim que é o responsável pelas investigações.

 

Além da DHPP, o caso ainda está sendo investigado na Polícia Militar, que vai avaliar a conduta do policial no caso. O inquérito deverá ser concluído em 30 dias.

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nanana 13/04/2018

uai mais rola um vídeo eu mesmo tenho esse vídeo que algumas pessoas levam o rapaz de carro para o PS se não me engano é um siena prata colocam ele dentro e levam agora como o policial sab se a anbulancia levo ele confuso agora .

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marcela 12/04/2018

Essa informação sobre o porque que esse policial matou o meu primo esta equivocada, quem estava com a esposa era o meu primo Roberto e quem chamou a mulher para dançar foi esse policial meu primo so pediu para ele parar de chamar a esposa dele sera que ele nao tinha visto que ela estava acompanhada! e ele foi e atirou no peito do meu primo amado! e que faz muita falta.

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2 comentários

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