O duplo homicídio cometido brutalmente por uma facção criminosa em fevereiro deste ano, e que assustou a população mato-grossense pela forma que foi conduzida, ainda continua sendo um mistério para autoridades. Familiares de dois homens que foram decapitados por, supostamente, estarem envolvidos no homicídio de uma jovem grávida ainda continuam na esperança de ao menos encontrar os restos mortais das vítimas. Segundo a polícia, a única certeza do caso é que o autor das mortes foi morto em uma troca de tiros.
A dupla execução teria ocorrido no dia 24 de fevereiro e segundo informações, ocorreu por represália à morte da jovem Viviane Silva Ângelo, 18 anos, grávida de sete meses, cujo corpo foi encontrado na região da Ponte de Ferro, no dia 18 de fevereiro. Os crimes seriam ordenados por outros bandidos, que "autorizaram" o executor a arrancar a cabeça de Rubinho e posteriormente de Reinaldo.
Eles teriam sido mortos por serem os últimos a serem vistos com Viviane. Reinaldo seria o mototaxista que a levou do Jardim Vitória até o local onde foi encontrado o cadáver da jovem. Rubinho estaria na Ponte de Ferro à espera da grávida. Este último teria assassinado Viviane. No entanto, as investigações comandadas pela delegada Alana Cardoso, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ainda não foram concluídas.
Passados pouco tempo após a morte de Viviane, diversos vídeos foram compartilhados nas redes sociais, mostrando a dupla decapitação. No entanto, passados 79 dias, os corpos ainda não foram encontrados. O delegado geral da Polícia Civil, Fernando Vasco afirmou que um inquérito já foi aberto e os policiais estão investigando o caso para poder encontrar os dois corpos.
“Nós já realizamos diversas diligências em torno desses fatos. Existe uma investigação, um inquérito instaurado para localizar os corpos e identificar a autoria. Eu acredito na DHPP. Nós sabemos que não é tão simples localizar um corpo. Eu particularmente, já trabalhei em várias investigações e a gente sabe que as vezes demanda um tempo, as vezes ela necessita de um tempo”, disse o delegado geral ao HiperNotícias.
O delegado titular da DHPP, André Renato Gonçalves contou que existem várias hipóteses de onde os corpos devem estar e que só a investigação da delegada Alana poderá apontar o local dos cadáveres.
“O fato que os corpos possam ter sido carbonizados ou enterrados são apenas hipóteses. E hipóteses existem várias, mil. Nós ainda não sabemos. O que a gente sabe de concreto é que nós estamos trabalhando para localizar os corpos. As investigações estão sendo comandadas pela delegada Alana e pretendemos encerrar o caso o mais rápido possível”, concluiu o delegado.
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