Três pessoas foram presas durante a segunda fase da 'Operação Zayra', deflagrada pela Polícia Civil na manhã de quarta-feira (8), acusadas de envolvimento na morte de João Vitor Menez Soares, de 22 anos, e de sua filha de apenas 2 anos de idade, no dia 9 de fevereiro de 2024, na residência da família, em Barra do Garças (511 km de Cuiabá). Além dos mandados de prisão, outras ordens judiciais, sendo três de busca apreensão domiciliar e três de quebra de sigilo telefônico, foram cumpridas na cidade de Goiânia (GO) com apoio da Delegacia Estadual de repressão a narcóticos (Denarc).
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Segundo a Polícia Civil, no dia do crime, dois membros de uma facção criminosa em um veículo estacionaram nas proximidades da residência, no bairro Nova Barra, entraram na casa, alvejaram as vítimas e fugiram em seguida. A esposa de João também foi atingida e se deslocou em carro próprio até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para prestar socorro à filha, porém, a criança não resistiu e já chegou morta à unidade de saúde.
A primeira fase da operação foi deflagrada em 2 de abril e cumpriu 18 ordens judiciais entre mandados de prisão e busca e apreensão contra o grupo envolvido. Com o avanço das investigações, foram representados por novas ordens judiciais, que foram deferidas pela Justiça.
Para o cumprimento dos mandados da segunda fase, foi designado um total de 11 servidores da Polícia Civil, sendo oito investigadores, duas escrivães e um delegado de polícia.
Durante o cumprimento, foi identificado que um dos suspeitos encontra-se foragido na cidade do Rio Janeiro (RJ).
ZAYRA
O nome da operação tem o significado de ingenuidade e pureza, e faz referência a criança de 2 anos de idade, executada a tiros, simplesmente por estar nos braços do seu pai que tinha envolvimento com o crime organizado.
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