Dois homens renderam e mantiveram reféns o casal Antônio Claro e Jane Patrícia Claro, pais do ex-soldado do Corpo de Bombeiros, Rodrigo Claro, morto durante treinamento da corporação em 2016. Outras quatro pessoas, entre elas uma criança, foram vítimas do assalto contra o comércio da família, localizado na MT-220 próximo a cidade de Sinop (481 km de Cuiabá). O crime aconteceu na tarde desta quinta-feira (13) e uma pessoa foi baleada na pelos suspeitos.
De acordo com Jane, a dupla chegou em uma motocicleta preta e pediu uma cerveja, em seguida um dos suspeitos apontou uma arma para a cabeça dela e o outro foi em direção ao marido de Jane, Antônio Claro, que também foi rendido pelos assaltantes.
“Eles chegaram, ficaram conversando um pouco, o mais novo ficava observando, eu notei que ele ia na rua e voltava, fumou um cigarro, ai voltou, ele percebeu que meu esposo estava na lateral do comércio, ele foi para a lateral onde meu esposo estava e anunciou o assalto”, explicou.
Ao render o casal, a dupla exigiu todo o dinheiro do caixa. Durante a ação, um cliente chegou ao estabelecimento e ao perceber o que estava acontecendo tentou fugir do local, porém, os criminosos começaram atirar e acertaram o ombro do homem.
"Foram momentos muito tensos, aproximadamente 20 ou 30 minutos, eles trancaram a gente dentro do quarto, chegou um cliente, o cliente chamou pelo nome do meu pai, um dos assaltantes passou pela porta do fundo arrodeou e foi para a frente do comércio e pegou essas duas pessoas como reféns. Logo depois chegou um homem em uma caminhonete Hilux vermelha. Ele estava acompanhado de uma mulher e uma criança de aproximadamente 10 anos, eles pegaram a mulher e a criança como reféns e o motorista tentou fugir, e ao tentar fugir foi baleado no ombro”, contou.
Depois de ferirem o cliente, os suspeitos fugiram do local. A Polícia Militar foi acionada e realizou rondas, mas sem sucesso na localização dos criminosos. O homem baleado foi encaminhado por populares a um hospital em Sinop.
Ainda abalada com a situação, Jane disse ao Hipernotícias que o que salvou ela foi sua fé em Deus.
“A única reação que tivemos foi entrar em oração, tanto eu quanto o meu esposo no silêncio ouvindo aquelas palavras de ‘vamos matar, vamos matar’, a gente só pedia a Deus que nos protegesse, nosso pedido foi atendido. Deus permitiu que a gente estivesse aqui, que a gente voltasse para casa traumatizados, mas com vida, Deus nos protegeu”, finalizou.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.