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Polícia Quinta-feira, 20 de Abril de 2023, 15:39 - A | A

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Quinta-feira, 20 de Abril de 2023, 15h:39 - A | A

BARBÁRIE

Pai é preso por torturar filho de sete anos com colher quente e vassouradas em cidade de MT

Exame pericial confirmou as torturas sofridas, com lesões no punho decorrente de amarras e sinais de queimadura, algumas antigas e outras recentes

DA REDAÇÃO

Um dentista boliviano, que é investigado por torturar o filho adotado de 7 anos, em Juína (745 km de Cuiabá), foi preso preventivamente nesta quinta-feira (20) pela Polícia Civil do município. O garoto era amarrado, sofria agressões com cabo de vassoura e era queimado com colher quente.

A Delegacia de Juína iniciou a investigação após receber uma denúncia do Conselho Tutelar no final do mês de março deste ano, de que a criança vinha sofrendo maus-tratos por parte dos pais. O menor foi encaminhado para exame de corpo de delito, que confirmou as torturas sofridas, com lesões no punho decorrentes de amarras e sinais de queimadura, algumas antigas e outras recentes.

Em diálogo com uma assistente social, mesmo com temor do pai, a criança relatou o tratamento recebido. Como punição, o garotinho era mantido amarrado por horas consecutivas e sofria agressões, inclusive na cabeça, com um cabo de vassoura. A vítima também era queimada com uma colher quente, conforme atestou o laudo pericial.

A equipe da escola onde estuda a criança confirmou os relatos do menor e o exame pericial também corroborou o tratamento cruel recebido pela criança por parte dos pais, conforme explicou o delegado Jean Araújo.

“Ficou claro pelo relato do menor e o laudo pericial de que a conduta dos suspeitos não se trata de mero maus-tratos, mas sim de algo muito mais grave, tamanho o sofrimento, tanto físico como psicológico, suportado pela criança”, pontuou o delegado, ao representar pela prisão do pai pelo crime de tortura, que foi deferida pela Justiça.

Conforme a imprensa local, o homem é um dentista boliviano. De acordo com o delegado Jean, a prisão preventiva foi representada ''porque isso não é caso de maus tratos, isso é caso de tortura. O pai a pretexto de educar a criança, de castiga-lo por alguma coisa que ela fizesse de errado, ele mantinha ela amarrada sob constante sofriemento físico, psicológico", disse o delegado em entrevista ao site Juína News.

O acusado foi ouvido pela Polícia Civil e negou toda a situação. O suspeito vai responder pelo crime de tortura castigo. O delegado responsável pela investigação aponta ainda que a mãe também é investigada no inquérito instaurado, uma vez que além de agredir a criança, não tomou atitudes para garantir a proteção do filho.

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