O delegado Luiz Henrique Damasceno, da Polícia Civil, contou que enquanto esteve no cativeiro, a empresária Milene Eubank não foi maltratada e chegou a rezar um terço, mesmo quando estava em cárcere privado na casa do bairro Centro América. A mulher foi sequestrava na tarde de sexta-feira (17) e só foi resgatada 12 horas depois, por volta das 05h da madrugada de sábado.
PJC
Delegado Luiz Henrique Damasceno
"Ela estava apenas com uma escoriação no cotovelo esquerdo e bastante abalada. É normal, para uma pessoa que ficou sob mira de armas e ainda ameaças. No cativeiro, encontramos uma pessoa cuidando dela. Essa pessoa não estava nervosa, não reagiu e se entregou tranquilamente. Já a vítima disse que foi bem tratada, não foi agredida e ainda recebeu um terço. Ela rezou até pelos bandidos. Manteve a calma e por isso tudo se encerrou bem", explicou o delegado.
O delegado Vitor Hugo, da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA) disse que o crime só evoluiu de roubo para extroção mediante sequestro quando os bandidos descobriram que a vítima era uma empresária e possuia bens.
"Eles chegaram a fazer saques de R$ 1 mil e R$ 2 mil em alguns caixas eletrônicos. Eles queriam fazer o roubo, levar o carro e tomar o dinheiro. Mas o crime evoluiu e teve o sequestro. Foram 12 horas de buscas, mas conseguimos finalizar a ocorrência com a vítima sendo resgatada sã e salva", disse o policial.
O crime
Arquivo Pessoal
Empresária Milene Eubank, sequestrada na noite de sexta
Após 12 horas de buscas, uma ação integrada da Polícia Militar e da Polícia Civil conseguiu resultar na liberdade da empresária Milene Eubank. Ela foi sequestrada às 17hde sexta e às 05h da madrugada de sábado ela foi resgatada do cativeiro.
O delegado Diogo Santana disse que o crime foi roubo com restrição de liberdade da vítima, que depois evoluiu para sequestro. Inicialmente os criminosos iriam roubar o veículo, mas depois descobriram que a vítima tinha posse e chegaram a falar para ela que iriam pedir resgate. Mas não houve contato com a família.
Conforme o delegado, a mobilização policial começou logo que surgiram informações de que a empresária havia sumido depois de ser abordada por dois homens armados, quando descia do carro, um Hyundai Santa Fé, de cor branca. Os criminosos a teria obrigado a voltar para o veículo e saíram do local com ela dentro.
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