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Polícia Terça-feira, 22 de Maio de 2018, 08:28 - A | A

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Terça-feira, 22 de Maio de 2018, 08h:28 - A | A

FEMINICÍDIO

Mulher que foi assassinada por agente será enterrada em Brasília

LUIS VINICIUS

A servidora pública do Estado de Goiás, Márcia Cristina Fernandes da Silva, de 37 anos, que foi assassinada com seis tiros disparados pelo marido, o agente penitenciário R.B.F.D, de 43 anos, será sepultada nesta terça-feira (22) no Cemitério de Planaltina no Distrito Federal, em Brasília.

 

Reprodução

marcia enterrada em planaltina DF

 

A mulher, que trabalha na Secretaria de Saúde, foi assassinada no domingo (20), na cidade de Formosa, no interior de Goiás, após uma discussão com o esposo, que é agente penitenciário lotado em Barra do Garças (515 km de Cuiabá). Após o crime ele fugiu.

 

Logo depois do fato, o filho do casal prestou depoimento à Polícia Civil. Ele explicou que chegou em casa, com a namorada, e percebeu a briga entre a vítima e o pai. Ele relatou ainda que pegou o irmão mais novo que estava na sala e foi com a companheira para outro quarto. Ainda durante a discussão, ele teria pedido para que o pai se acalmasse, mas o agente não teria acatado.

 

Quando retornou para o quarto, o filho do casal teria ouvido diversos tiros. Durante o desentendimento, a mulher foi baleada com seis tiros. Após o crime, o agente teria corrido em direção ao seu veículo e pedido que o filho abrisse o portão. Porém, o rapaz abriu a porta do carro e conseguiu tomar a arma do pai, que saiu correndo atrás dele.

 

Com a arma em punho, o filho do agente teria efetuado quatro tiros para o chão, ordenando que seu pai fosse embora. Em seguida, o agente foi embora.

 

Uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada. Porém, a equipe apenas constatou o óbito da mulher. O agente é ex-militar do Exército Brasileiro eresidia em Barra do Garças.

 

O suspeito é natural de Brasília e já trabalhou no presídio de Água Boa (730 km de Cuiabá). Ele estava lotado na cadeia de Barra do Garças e prestou serviço recentemente na Penitenciária Central do Estado (PCE) em Cuiabá.

 

O caso será investigado pela Polícia Civil.

 

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindspen), João Batista lamentou o fato e afirmou que o agente é um excelente profissional.

 

“Nós lamentamos o fato, pois é uma família que se destrói. Ele é um excelente profissional com uma ficha excelente. Ele esteve por 20 dias a frente da Penitenciária Central do Estado (PCE), durante o período mais crítico. Nesse período, ele passou por muito stress muito junto dos outros servidores para poder manter a segurança da unidade devido as rebeliões e motins. Lamentamos o ocorrido", disse ao HiperNotícias.

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