Quinta-feira, 25 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,17
euro R$ 5,55
libra R$ 5,55

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,17
euro R$ 5,55
libra R$ 5,55

Polícia Quinta-feira, 17 de Agosto de 2017, 15:30 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quinta-feira, 17 de Agosto de 2017, 15h:30 - A | A

COMANDAVAM O CRIME PELO WHATSAPP

Líderes de organização criminosa deverão ser transferidos para outros presídios

LUIS VINICIUS

O delegado da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERRFVA), Marcelo Martins Torhacs, disse que os quatro líderes da organização, suspeitos de ordenarem crimes de roubos e furtos de veículos de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), deverão ser transferidos para outros presídios de Mato Grosso.

 

torachs.JPG

 Delegado Marcelo Martins Torhacs comandou as investigações por três meses

Luciano Mariano da Silva, conhecido como marreta, Vagner Silva Moura, Edmar Ormeneze, o mazinho e Robson Pereira de Jesus, conhecido como carcaça, foram presos na manhã desta quinta-feira (17), durante a “Operação Ares Vermelho”, deflagrada pela Polícia Civil. Ao todo, foram cumpridos 125 ordens judiciais, sendo 51 mandados de prisão preventiva, 12 conduções coercitivas e 62 buscas e apreensão domiciliar, nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia. 

 

De acordo com o delegado, os líderes recrutavam homens de 16 a 25 anos para praticarem roubo e furto de carro por encomendas em Cuiabá e Várzea Grande. Mesmo dentro dos presídios, os criminosos conversavam com os integrantes da quadrilha que era conhecidos como "soldados do crime", pelo Whatsapp. No aplicativo, os líderes repassavam as características dos carros e mandavam seus comparsas cometerem o crime. A polícia acredita que parte dos veículos era comercializados com outros estados e outra parte era trocada por drogas em países da América do Sul como Bolívia.

 

“Mesmo presos, os líderes mandavam que seus comparas cometessem crime aqui fora. Devido a forma de atuação dele, as transferências deles serão imediata, se não para presídio federal, pelo menos para presídios no interior, para que não haja comunicação dos presos com o meio exterior. Pelo menos um dos líderes da organização já está agendado a troca para o interior”, explicou Torhacs.

 

Para chegarem até os líderes da quadrilha, os policiais da DERRFVA realizaram intensas investigações em parceria com a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil. Durante os três meses de investigação, os criminosos tiveram o lucro de cerca de R$ 1,2 milhão. Na operação, também foram apreendidos cerca de 100 kg de maconha.

 

“Eles roubavam, adulteravam, clonavam e descobrimos que realizam até tráfico de drogas e estelionato. Foi uma investigação bem sucedida com o apoio do policiais da Diretoria de Inteligência”, disse.

 

A operação

 

Mais de 60 membros foram presos por participarem de organização criminosa para práticas de crimes de roubos majorados, como; furtos, receptação de veículos, adulteração, falsificação de documentos, estelionatos e lavagem de dinheiro.   

 

Os mandados de prisão, busca e condução foram expedidos pela 7ª Vara Criminal da Capital - Vara Especializada do Crime Organizado. Ao logo da apuração, a Polícia Civil, por meio de uma inovação tecnológica investigativa, acompanhou em redes sociais a ação controlada de 35 eventos criminosos envolvendo roubos de veículos, receptação e manobras financeiras de aberturas de contas para depósitos, transferências e saques de valores em bancos, além de ocultação e o comércio de veículos subtraídos e clonados.

 

As prisões preventivas são cumpridas nas cidades de Barra do Garças (1), Jaciara (1), Nova Olímpia (1), Cuiabá (33), Várzea Grande (2), Chapada dos Guimarães (2), 5 em Campo Grande (MS) e 6 em Rondônia. As conduções coercitivas são cumpridas em Nova Olímpia (2), Sinop (1), Cuiabá (6), Várzea Grande (1), Rondonópolis (1) e Estado do Pará (1). As buscas ocorrem em todas as cidades com membros investigados.

 

Nome – “Ares” remete ao deus grego das guerras, da guerra selvagem com sede de sangue, daí o complemento “vermelho”, devido a cor.

Clique aqui  e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros