A Polícia Civil da cidade de Primavera do Leste (240 km de Cuiabá) investiga o caso em que uma índia, ainda não identificada, teria tentado matar a filha recém-nascida estrangulada. O motivo seria pelo fato da criança ser filha de um homem índio, ou seja, homem branco.
Segundo informações da Polícia Civil, a denúncia foi feita no dia 18 de junho pelo Conselho Tutelar da cidade.
Os policiais que conduzem s investigações afirmam que a vítima está internada em unidade hospitalar de Primavera do Leste. A suspeita do crime é a mãe da criança, uma mulher de 25 anos, da aldeia Água Limpa.
A principal suspeita, segundo a denúncia alvo de apuração, é que a mãe não teria interesse em cuidar da criança, por ser filha de homem branco e tentado sufocar o bebê.
Até o momento, ninguém ainda foi preso.
A denúncia chegou a ser recebida pela Delegacia de Polícia de Primavera do Leste de Delitos Gerais e Seção de Atendimento à Mulher, Idoso, Criança e Adolescente, mas em razão da suspeita ser indígena residente no município de Santo Antônio do Leste o caso será investigado pela Delegacia Regional.
Segundo caso
Na dia 5 de junho, a Polícia Civil foi informada de um recém nascido que teria sido enterrado em uma residência, e deslocou para o endereço (rua Paraná) em conjunto com a Polícia Militar. Ao iniciar escavação em busca do corpo, os policiais ouviram o choro do bebê e constaram que a criança estava viva. O bebê foi socorrido e encaminhado para socorro médico imediato.
A bisavó da bebê, , Kutsamin Kamayura, 57, foi presa na manhã de quarta-feira (06) e na ocasião, alegou que a criança não chorou após o nascimento, por isso acreditou que estivesse morta e, segundo costume de sua comunidade, enterrou o corpo no quintal, sem acionar os órgãos oficiais.
Em continuidade às investigações, a Polícia Civil com oitivas de testemunhas envolvidas no caso, apurou a conduta e participação da avó da vítima, a indígena Tapoalu Kamayura, 33. Ela tinha conhecimento da gravidez da filha de 15 anos, em razão da adolescente ser solteira e o pai da criança já ter casado com outra indígena. Durante todo período gestacional também ministrou chás abortivos para interromper a gravidez, segundo os depoimentos colhidos.
Leia mais
Criança indígena resgatada pela polícia é acompanhada pelo Conselho Tutelar
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.