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Polícia Quinta-feira, 17 de Maio de 2018, 15:55 - A | A

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Quinta-feira, 17 de Maio de 2018, 15h:55 - A | A

APÓS LIPO EM CUIABANA

Hospital Militar suspende atendimento ao "Plástica pra Todos"

LUIS VINICIUS

A coordenadoria do Hospital Militar suspendeu por tempo indeterminado os atendimentos do programa “Plástica pra Todos”. A decisão foi tomada pelos próprios diretores da unidade de saúde, após a morte da esteticista Edleia Daniele Ferreira Lira, de 33 anos, que morreu após complicações por conta das cirurgias plásticas realizadas no hospital.

 

hospital militar fachada.jpg

 

“O Hospital Militar se coloca totalmente à disposição das autoridades constituídas para total esclarecimento e suspende temporariamente o contrato nº 0205 (Contrato entre pessoa jurídicas de locação de centro cirúrgico com serviços de assistência médica em unidade de internações de baixa e média/baixa complexidade no Hospital Militar”, diz parte do trecho do documento da suspensão recebido pela HiperNotícias.  

 

No entanto, no registro que foi assinado no dia 14 de maio, os diretores explicam que a suspensão acontece para que o hospital fique totalmente à disposição das forças policiais para que a morte da esteticista seja devidamente investigada. A unidade deixa claro que a interrupção dos atendimentos não se deve a erro médico, pois ainda não foi confirmada a verdadeira causa do falecimento de Edleia.

 

“O entendimento e orientação da suspensão temporariamente do contrato é para que possamos ficar à disposição das autoridades constituídas”, explica outra parte do documento que foi assassinada pelo diretor presidente do hospital, coronel da reserva PM Ricardo Almeida Gil.

 

Danielle realizou a cirurgia de “redução de seios” e “lipoescultura”, no Hospital Militar, que não possui Unidade de Terapia Intensiva (UTI), na quinta-feira (10).

 

No entanto, a mulher começou a passar mal cerca de três horas após o procedimento e, logo depois, foi encaminhada ao Hospital Sotrauma, também na Capital. Diante disso, Daniele foi transferida no início da noite de sexta-feira (11), depois de ter sido medicada. No entanto, ela sofreu várias paradas cardíacas e na sequência paralisia cerebral. Ela morreu na tarde de domingo. A cirurgia foi realizada por intermédio do programa “Plástica pra Todos”.

 

No entanto, mesmo passados quatro dias da morte de Edileia, o resultado do exame de necropsia ainda não foi divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá. A esteticista foi enterrada na terça-feira (15), em um cemitério não revelado pela família.

 

Na segunda-feira (14), a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), instaurou um inquérito para apurar a causa da morte. O caso está sendo investigado pela delegada Alana Derlene Cardoso.

 

 

Outro lado

 

 

Por nota, o advogado do programa "Plástica pra Todos", Alex Sandro Rodrigues, afirmou que todos os procedimentos realizados pelos seus profissionais foram atestados nos variados procedimentos já feitos em todo o Brasil.

 

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

 

Diante das recentes notícias veiculadas, a empresa “Plástica Para Todos”, por meio de seu advogado, vem a público esclarecer e corrigir alguns fatos equivocados, tornados públicos nos últimos dias.

 

- A empresa reconhece que não há palavras que possam aliviar a dor de familiares e amigos da paciente que infelizmente veio a óbito e, por isso, não poupará esforços para o rápido esclarecimento do caso, a fim de confirmar a ocorrência de fatalidade adversa que a vitimou.

 

- A qualidade e a regularidade dos serviços ofertados pela empresa, executados por profissionais habilitados e com registros junto aos Conselhos Regionais de Medicina e à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, são atestadas pelos milhares de procedimentos cirúrgicos já realizados em todo o país, sem que jamais tivesse ocorrido, até então, qualquer evolução de óbito, independentemente de sua causa.

 

- Com base neste histórico, é possível afirmar que o caso envolvendo a paciente, provavelmente, esteja isento de erro de conduta profissional, sendo típico de evoluções imprevisíveis. Mesmo assim, as causas somente poderão ser discutidas após o laudo do exame de necropsia.

 

- A empresa esclarece que os médicos credenciados possuem registro junto ao CRM de origem e local, inclusive quanto à especialidade de cirurgia plástica e ainda, faz-se importante registrar, que este mesmo hospital é frequentemente utilizado para realização de cirurgias por outros profissionais locais, também membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e não vinculados à empresa "Plastica Para Todos".

 

- Vale destacar que a existência de riscos em todos os procedimentos cirúrgicos em geral e suas causas nem sempre estão associadas à ocorrência de erros médicos ou de equipes multidisciplinares de saúde. Por conta disso, não há que se falar, até o momento, em causas de negligência, imperícia ou imprudência da equipe médica, tampouco do hospital onde o procedimento foi realizado, já que 70% (setenta por cento) das cirurgias plásticas realizadas no país ocorrem em unidades sem leitos de terapia intensiva, não sendo, portanto, obrigatório.

 

- A empresa “Plástica Para Todos”, que luta incessantemente para democratizar a especialidade, expressa os mais sinceros votos de confiança, depositados junto às autoridades instituídas e aos órgãos da classe e se  mantém à inteira disposição para os esclarecimentos necessários, informando aos nossos clientes que, muito em breve, serão informados sobre a nova unidade hospitalar onde os procedimentos cirúrgicos serão realizados na cidade de Cuiabá.

 

Alex Sandro Rodrigues Cardoso

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