Amigos e familiares da travesti Luciclei Maria da Silva, de 23 anos, de nome social “Gina”, estão a sua procura. A jovem que está desaparecida desde a tarde de domingo (11), quando foi vista pela última vez, por um homem que disse que a encontrou ensanguentada, andando pelo bairro Jardim das Oliveiras, em Cuiabá.
Reprodução/HiperNoticias
Conforme a tia da travesti, Luciene Santos Silva, Gina era moradora de Cáceres (240 km a Oeste de Cuiabá) e veio para Cuiabá para trabalhar. A familiar disse que a transexual veio para a Capital sozinha e que alugou uma quitinete para morar.
De acordo com Luciene, Luciclei já foi alvo de uma tentativa de homicídio em 2017, próximo a um supermercado de Várzea Grande. Ela ficou internada no Pronto-Socorro (PSVG) por diversos dias, mas conseguiu se recuperar e recebeu alta. Aos familiares, ela não soube dizer quem seria o autor do atentado.
Mesmo baleada, a travesti continuou trabalhando na região. Na tarde de domingo, um homem entrou em contato com os familiares de Gina e informou que viu a travesti com diversas marcas de sangue.
“Esse homem não quis se identificar. Ele ligou e disse que apenas viu o meu sobrinho com diversos ferimentos andando por esse bairro. Depois disso, buscamos informações do paradeiro dele, mas até o momento não obtivemos respostas. Espero que ele esteja bem e que possamos encontrar o mais rápido possível”, disse Luciene à reportagem.
A mulher relatou que está aguardando o pai de Gina chegar à Cuiabá, para que o boletim de ocorrência do desaparecimento possa ser registrado. Após a queixa, agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) deverão dar início aos trabalhos de investigação.
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