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Polícia Quinta-feira, 20 de Abril de 2023, 09:47 - A | A

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Quinta-feira, 20 de Abril de 2023, 09h:47 - A | A

CURARE 4

Ex-secretário adjunto de Saúde da Capital é um dos alvos da Polícia Federal na operação

Ao todo, são cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Cuiabá e em Chapada dos Guimarães

DA REDAÇÃO

O ex-secretário adjunto da Secretaria Municipal de Saúde, Milton Correa da Costa Neto, é um dos alvos da quarta fase 4ª fase da "Operação Curare", deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (20). Ele já é investigado no âmbito da "Operação Overpriced", que investiga esquema de compra de medicamentos superfaturados, deflagrada em outubro de 2020 pela Polícia Civil.

À época, a polícia investigava a contratação pelo valor de R$ 5,151 milhões da empresa Family Medicina e Saúde LTDA, de propriedade do ex-secretário. As investigações versam sobre a compra de ivermectina, um antiparasitário que se popularizou como medicamento de combate à covid-19. As diligências do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) apontaram que o ítem chegou a ser comprado pela Secretaria de Saúde de Cuiabá 400% mais caro do que o preço médio. Os investigados foram afastados dos cargos e tiveram os bens bloqueados.

As medidas cautelares, porém, foram revogadas e o ex-secretário, cuja defesa é patrocinada pelo advogado Hélio Bruno Caldeira, conseguiu reaver quase R$ 1 milhão em bens. As contas relativas à Operação Overpriced ainda obtiveram parecer favorável à aprovação no âmbito do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).

LEIA MAIS: Empresa de ex-secretário investigado em operação vence licitação em Cuiabá


OPERAÇÃO CURARE

A quarta fase investiga suposto desvio de recursos públicos destinados à Saúde de aproximadamente de R$ 3 milhões. São cumpridos ainda outros três mandados de busca e apreensão na Capital e em Chapada dos Guimarães, além da efetivação de medidas de sequestro de bens, direitos e valores.

Como se apurou nas fases anteriores, um grupo empresarial, que fornece serviços à Pasta, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas. Uma das empresas era controlada por meio de um ex-servidor do alto escalão da gestão da Saúde do município.

LEIA MAIS: Quarta fase da "Operação Curare" investiga desvio de R$ 3 milhões na Saúde de Cuiabá

As diligências demonstraram ainda que os recursos do grupo empresarial, oriundos, em última instância, dos cofres municipais, foram empregados na aquisição de uma aeronave, que veio a se acidentar, quando supostamente estava em uso por pessoas ligadas ao ex-servidor.

Com Gazeta Digital 

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