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Polícia Segunda-feira, 13 de Agosto de 2018, 16:10 - A | A

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Segunda-feira, 13 de Agosto de 2018, 16h:10 - A | A

AGRESSÃO A CABO

"Ele estava se portando como se fosse o dono da rua", diz capitão da PM

LUIS VINICIUS

“Ele estava se portando como se fosse o dono da rua”, relata o capitão da Polícia Militarl, identificado apenas como B. suspeito de ter agredido um cabo da instituição, na noite de sábado (11), no bairro Jardim Primavera, em Cuiabá. Ao HiperNotícias, o oficial negou ter cometido agressão e disse que a suposta vítima não cumpriu com o Procedimento Operacional Padrão (POP) de policiais em folga.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

policia militar a noite

 Foto ilustrativa

“Em momento algum houve agressões gratuitas em desfavor do militar preso. Quem me conhece e já trabalhou comigo sabe da minha conduta profissional e pessoal, compreendendo, portanto, que covardia é uma palavra que não faz parte do meu dicionário, muito menos das minhas ações e atitudes, tanto na qualidade de policial militar, quanto de ser humano”, explicou o oficial à reportagem.

 

O fato aconteceu após o oficial chegar em uma das ruas do bairro para participar do aniversário de sua mãe. O capitão afirma que estava na companhia de sua esposa em seu carro e que outros dois amigos militares, sendo um outro capitão da PM e um major do Corpo de Bombeiros, os acompanhavam em um carro logo atrás. Após estacionar o carro, o suposto agressor teria sido abordado pelo cabo de forma intimidatória. O capitão disse que o cabo deu a entender que era dono da rua. 

 

“Estávamos em quatro pessoas, em dois carros, sendo que o primeiro veículo era meu e no qual eu e minha esposa estávamos. No segundo veículo, estavam dois militares que são meus amigos. Nós estávamos indo ao aniversário da minha mãe. Após estacionarmos nossos veículos, um terceiro carro, veio no sentido oposto e passou por nós chegando até a esquina. Em ato contínuo, o cabo engatou a marcha ré e emparelhou seu veículo com os nossos. Logo depois, iniciou uma conversa com as pessoas que estavam ali, no sentido de nos intimidar dando a entender que ele supostamente fosse ‘dono da rua’", explicou o capitão.

 

O capitão contou que, durante a conversa, o cabo preferiu palavras de caráter “provocativo e entimitório”. Além disso, a suposta vítima teria dito que se eles não seguissem a ordem, sofreria penalidades.

 

“Durante a discussão, ele disse que estaria incomodado pelo fato de nós termos estacionado nossos veículos na rua da casa da mãe dele, determinando, com ar de arrogância, que nós retirássemos os veículos dali, sob pena de sofrer algum tipo de sanção. Inclusive ele proferiu várias palavras de caráter provocativo e intimatório. Ao perceber que suas ameaças não surtiram efeito, ele sacou um revólver e apontou em nossa direção”.

 

O capitão comentou que, em seguida, um de seus amigos conseguiu impedir que o cabo atirasse e retiraram a suposta vítima pela janela do carro.

 

“Após ele apontar a arma em nossa direção, o meu amigo capitão conseguiu segurar, com uma de suas mãos, o tambor do revólver, ocasião em que se iniciou uma intensa luta corporal. Vale ressaltar que o indivíduo tentou atirar, mas foi impedido. Conseguimos desarmá-lo e depois prendemos o cabo. Ele só se identificou depois que conseguimos imobilizá-lo. Só então o indivíduo, percebendo que não tinha outra opção, se identificou como policial militar. Desta feita recebera ele voz de prisão”, concluiu.

 

Após o fato, as partes foram encaminhadas ao 10º Batalhão da Polícia Militar para ser ouvido pelo comandante da unidade policial. A Corregedoria da Polícia Militar acompanha todos os procedimentos.

 

 

Outro lado

 

Por meio da nota, a Polícia Militar informou que dois dos envolvidos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para realizarem exames de corpo de delito. Além disso, a assessoria de imprensa da instituição disse que os militares não foram levados à delegacia por tratar de uma ocorrência envolvendo apenas militares.

 

 

Leia a nota na íntegra

 

 

A Polícia Militar informa que os três policiais militares já foram ouvidos em depoimento por determinação do comando do 10º Batalhão da PMMT, em Cuiabá, e dois deles encaminhados para exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal(IML).

 

Não houve encaminhamento para delegacia de polícia por tratar-se de ocorrência envolvendo somente PMs, mas para o Batalhão da área da ocorrência. A PM entendeu que os policiais agiram na função, mesmo não estando de serviço.

 

As informações levantadas nesse primeiro momento apontam que os envolvidos acharam se tratar de marginais, uma parte achando que a outra era criminosa e vice e versa.

 

O plantão da Corregedoria da PM acompanhou os procedimentos adotados. O 10º Batalhão formalizou a ocorrência em termos de declarações, informações que vão subsidiar a instauração de procedimento para apurar a responsabilidade de cada envolvido.

 

Leia mais

 

Cabo da PM é agredido por dois oficiais da instituição durante abordagem em Cuiabá

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Ganicus 14/08/2018

Na verdade atitude suspeita desses oficiais e ainda quer dizer que o CB foi dono da rua.kkkkkk a corregedoria da PM só da peido para praças e igual da PJC, não vejo oficial sendo exonerados por PAD e nem Delegado.... Isso é ruim para quem estudou pouco.

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Policial militar 13/08/2018

Olha deve-se apura o fato bem de perto dentro da instituição pmmt os oficiais são corporativistas, está história está muito estranha! Dentro da instituição existem duas policiais a dos oficiais e a do praças, agora acredito que os oficiais vao fazer de tudo para defender esses que agrediram o cabo, o que esses oficiais foram fazer na rua da casa do cabo?

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2 comentários

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