O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) cassou o registro do médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como o “Dr. Bumbum”. A suspensão aconteceu após o profissional de saúde ter realizado um procedimento estético que causou a morte da gerente de banco, Lilian Calixto. O acusado poderá recorrer da suspensão.
De acordo com o CRM-DF, em março de 2016, o “Doutror Bumbum” foi alvo de uma interdição cautelar para o exercício da profissão, a qual foi suspensa três meses depois pela Justiça Federal, em Brasília. "Estão sendo cumpridos os prazos e as etapas administrativas previstas na legislação competente", disse o conselho em nota.
“O processo ético-profissional ao qual ele respondia no CRM-DF foi concluído, com a decisão de cassação do exercício profissional, que deve ser, obrigatoriamente, submetida ao Conselho Federal de Medicina (CFM). Estão sendo cumpridos os prazos e as etapas administrativas previstas na legislação competente”, informou o conselho no comunicado.
Diante disso, a decisão será submetida ao Conselho Federal de Medicina (CFM). O médico e a mãe dele, Maria de Fátima Barros Furtado, foram presos na manhã de quinta-feira (19), em ação conjunta entre a Polícia Militar e Civil do Rio de Janeiro. A dupla foi encontrada por policiais em um Centro Empresarial na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Para chegar ao médico, policiais do setor de inteligência do 33º Batalhão (Recreio dos Bandeirantes) contaram com informações do Disque Denúncia.
Eles eram considerados foragido desde segunda-feira (16), após a Justiça do Rio de Janeiro decretar a prisão preventiva do filho e da mãe. Denis e Maria são acusados de realizarem o procedimento na noite de sábado (14), no apartamento do médico, na cobertura na Barra da Tijuca. Lilian teve complicações e foi levada a um hospital pelo próprio médico, que estava acompanhado da mãe, da técnica de enfermagem Rosilane Silva e da secretária Renata Cirne, que seria sua namorada. Todos deixaram o hospital após serem informados da morte da bancária. Renata já está presa e Rosilane responderá em liberdade.
A Polícia Civil conseguiu desvendar o caso a partir do depoimento do taxista que levou Lilian ao apartamento do médico e aguardava o término do procedimento para levá-la de volta ao aeroporto. Furtado chegou a ser localizado pelos policiais, em um shopping na Barra da Tijuca onde funcionaria sua clínica, mas conseguiu fugir.
Os acusados foram indiciados por homicídio qualificado e associação para o crime após a morte da bancária.
Confira a nota na íntegra
Com relação ao caso de Denis César Barros Furtado, o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) informa que:
- Em março de 2016, ele foi alvo de interdição cautelar para o exercício da profissão, a qual foi suspensa três meses depois pela Justiça Federal, em Brasília;
- O processo ético-profissional ao qual ele respondia no CRM-DF foi concluído, com a decisão de cassação do exercício profissional, que deve ser, obrigatoriamente, submetida ao Conselho Federal de Medicina (CFM).
- Estão sendo cumpridos os prazos e as etapas administrativas previstas na legislação competente.
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