A Polícia Civil concluiu nesta sexta-feira (3) o inquérito que apurou a morte do policial civil aposentado Derli José Alves, de 56 anos, e apontou que Henandes Lima de Siqueira, genro da vítima, não foi o autor dos disparos que mataram o investigador. Seu comparsa, identificado como Lucas Fernando Ferreira, que segue foragido, é acusado pela autoria do crime. Ainda assim, o genro do policial foi indiciado pelos crimes de roubo seguido de morte (latrocínio), tentativa de homicídio qualificado contra a mulher do policial e ocultação de cadáver
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Hernandes foi preso em flagrante depois de se apresentar à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, dois dias após o desaparecimento do policial. Ele indicou o local onde havia deixado o corpo da vítima. As equipes da polícia realizaram buscas na região do Distrito do Sucuri e o localizaram próximo ao rodoanel, em Cuiabá.
As armas usadas nos crimes, um revólver calibre 38 e uma pistola, foram apreendidas e encaminhadas para perícia. A pistola, que pertencia ao investigador aposentado e foi usada para matá-lo, tinha sido furtada meses antes do assassinato pelo genro do policial. Já o revólver, que também era do policial, foi usado na tentativa de homicídio contra a companheira de Derli.
O indiciado confessou que teve o auxílio do amigo Lucas Fernando Ferreira. Em depoimento, ao qual o HNT teve acesso, o suspeito disse que o comparsa foi o autor dos disparos que vitimou o policial aposentado.
Derli José Alves foi morto a tiros no dia 21 de fevereiro, em sua propriedade, localizada na Rodovia Emanuel Pinheiro, em Cuiabá. O corpo da vítima foi localizado no dia 23, desovado em um terreno baldio.
Além de matar o sogro, Hernandes também disparou um tiro contra a cabeça da mulher da vítima, Vanessa Cristina dos Santos, que está internada em estado grave no Hospital Municipal de Cuiabá.
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