Assassino escondeu corpo de esposa para depois estuprar e matar enteada

O duplo homicídio que ocorreu no bairro CPA II, em Cuiabá, na madrugada desta terça-feira (22), pode ter acontecido após uma tentativa de abuso sexual do suspeito, Jhoni Marcondes, contra a enteada Andreza Maria Vilharga de Siqueira, 19 anos. A jovem foi encontrada seminua e enrolada em um lençol.

Luis Vinicius - HiperNotícias

 

Para matá-la, Jhoni foi cruel. De acordo com os peritos que estiveram no local, o assassino utilizou uma faca e um martelo. Na cena do crime, havia muito sangue no chão, colchão e na parede do quarto onde a moça dormia. A suspeita de estupro foi levantada pela irmã da vítima, mas ainda não é confirmada.

No outro quarto estava o corpo da mãe de Andreza. Adriana Aparecida Siqueira, 41 anos, estava embaixo da cama, com ferimentos de faca pelo corpo. Jhoni a teria matado primeiro. Depois, tentou esconder o corpo e, em seguida, foi para o quarto ao lado, onde assassinou a enteada.

Conforme a apuração, tudo começou com uma discussão. Uma vizinha, que preferiu não se identificar, contou que as brigas eram diárias. Dessa vez, ela não ouviu nenhum barulho, pois estava dormindo, mas contou que, de sábado para domingo e de domingo para segunda, Jhoni e Adriana chegaram a trocar socos.

A irmã de Adriana atendeu a reportagem e contou que o companheiro da irmã era um homem bastante agressivo. "Ele já foi preso por estupro, homicídio e roubo. A gente não descarta nenhuma possibilidade dele ter estuprado minha sobrinha antes de matá-la. Ele é um homem muito frio e, principalmente, louco", disse a mulher. 

No histórico criminal de Jhoni, que está sendo procurado pela polícia, consta diversas passagens criminais. Entre elas estão: seis ameaças, duas lesões corporais, um tráfico de drogas, dois homicídios, um roubo e um estupro. Todos esses crimes foram cometidos em 20 anos.

"De 1997 até 2007 ele foi preso por todos esses crimes. Estamos com a materialização do crime e agora vamos tentar prendê-lo. Ele já confessou para um amigo. Disse que tinha cometido uma besteira. Agora a meta é tirá-lo das ruas, pois existe a informação de que ele estaria atrás do outro filho de sua comapanheira. A criança já está em local seguro. Quem souber do paradeiro do Jhoni Marcondes, pode ligar no 190 da PM e contar. O sigilo é mantido", disse um policial da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).  

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