Após ler várias mensagens hostilizando a irmã, Hya Girotto, Leandro Girotto se manifestou contra as críticas e ressaltou que os autores dos ataques poderão ser penalizados. Ela é a única sobrevivente do atropelamento que vitimou a estudante Myllena Inocêncio, 22 anos e o cantor sertanejo Ramon Alcides, 25 anos, em frente à boate Valley Pub, na madrugada do dia 23 de dezembro. Hya teve alta na segunda-feira (14), depois de passar por quatro cirugias.
“Todos têm o livre direito de expressão nas mídias sociais, contudo há limites. Ninguém precisa elogiar pessoas, mas não lhes pode ofender a honra”, disse Leandro.
No dia 27 de dezembro, foram divulgadas imagens do circuito de segurança de um prédio, nas proximidades da boate. Na filmagem é possível ver o exato momento em que a professora Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, de 33 anos, atropela três jovens em frente à casa noturna. Nas imagens, Hya é vista dançando no meio da rua.
“Ela vai ter que conviver com a dor de ter matado os amigos e isso ainda é pouco. Quem está sofrendo agora é a família enquanto a bailarina está viva”, comentou um internauta.
No Instagran, Leandro rebateu o comentário do internauta, dizendo que as mensagens ofensivas podem gerar responsabilidade civil.
“É muito fácil tecer comentários quando não somos partes envolvidas. Lembro que a Hya, além de vítima de um acidente, sofre com a dor da perda de sua melhor amiga. Pelo visto as pessoas não se colocam no lugar das outras, não tentam imaginar a dor que as partes envolvidas estão sentindo”, comentou Leandro.
Na manhã desta quarta-feira (16), o delegado titular Christian Cabral, da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), afirmou que o laudo da perícia técnica será o definidor da culpabilidade de Hya no acidente, o documento revelará se ela contribuiu ou não para o atropelamento.
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