Em meio ao caos e gritos desesperados, um homem de camiseta azul caminha com dificuldade até um posto médico. Dois soldados o ajudam a se manter de pé. Muito pálido, balbucia seu nome, Leonardo, e diz que precisa regressar, que não pode se afastar do lugar onde está seu filho.
A 30 metros dali, encontra-se o que sobrou da escola Enrique Rebsamen, praticamente destruída pelo tremor de magnitude 7.1 na tarde de terça-feira, o segundo forte terremoto a atingir o México em setembro.
O desabamento, que afetou a saída de emergência da escola, ocorreu justamente quando pais e responsáveis retiravam as crianças do local durante os tremores.
Enquanto equipes de resgate procuram desesperadamente por sobreviventes, contam também os mortos: 26 crianças e dois adultos. Onze pessoas foram resgatadas.
O correspondente da BBC Mundo na Cidade do México, Alberto Nájar, visitou a escola e testemunhou o desespero de socorristas e pais de crianças.
Nájar relatou que pelo menos cinco alunos foram retiradas dos escombros e levadas a um hospital. Não há informações ainda sobre o estado de saúde dessas crianças.
Cerca de 30 pessoas estão sendo consideradas desaparecidas. É possível, no entanto, que muitas tenham sido retiradas da escola, que fica no sul da Cidade do México, antes do desabamento.
O tremor atingiu o México no aniversário do devastador terremoto de 1985 que matou cerca de 10 mil pessoas.
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